Luta na BA Vidro
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira, STIV, da Feviccom/CGTP-IN, e a comissão sindical da BA Vidro saudaram, em comunicado «os trabalhadores e as trabalhadoras pela forma determinada» com que lutaram com «persistência» e afirmando «a força da razão».
No texto divulgado segunda-feira, 4, reitera-se que a empresa «tem de atender as reivindicações dos trabalhadores», designadamente a «reposição de direitos» como os cinco dias de compensação retirados, desde 2012, aos trabalhadores por turnos, bem como as respectivas componentes remuneratórias. As estruturas representativas dos vidreiros denunciam, também, que a BA Vidro é «a única empresa do sector do vidro de embalagem que ainda não negociou um Acordo de Empresa» e sublinha que «todos temos o dever de estar solidários com os trabalhadores da BA Vidro».
A multinacional tem três fábricas em Portugal – Avintes, Amadora e Marinha Grande – tendo, nesta última unidade, sido cumprida uma greve entre os dias 31 de Dezembro e 3 de Janeiro, justamente pelo regresso dos 28 dias de compensação atribuídos aos trabalhadores por turnos no âmbito de um acordo para todo o sector. No vidro de embalagem, o horário de trabalho são 35 horas/semanais, mas uma vez que as fábricas funcionam em laboração contínua, o período a mais cumprido por trabalhador reverte em descanso compensatório.