PCP reitera compromisso com os trabalhadores
e o povo no debate do Programa do Governo

Defender os serviços públicos

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O des­man­te­la­mento das fun­ções so­ciais do Es­tado e a des­truição de ser­viços pú­blicos, com re­levo para o de­sin­ves­ti­mento ge­ne­ra­li­zado na Es­cola Pú­blica, no Ser­viço Na­ci­onal de Saúde, na pro­tecção so­cial, no ser­viço pú­blico de cul­tura, no Sis­tema Ci­en­tí­fico e Tec­no­ló­gico Na­ci­onal e na pres­tação de ser­viços pú­blicos de qua­li­dade, foi outra das fa­cetas ne­gras da po­lí­tica do Exe­cu­tivo PSD/​CDS co­lo­cada pela ban­cada co­mu­nista no centro do de­bate, com Paula Santos a evi­den­ciar como esta opção de­correu em si­mul­tâneo com um pro­cesso pri­va­ti­zador ta­lhado à me­didas dos in­te­resses dos grupos eco­nó­micos e fi­nan­ceiros.

Pro­cesso acom­pa­nhado pela trans­fe­rência para as fa­mí­lias de cada vez mais en­cargos com a saúde, a edu­cação, a cul­tura, ou o acesso a ser­viços pú­blicos, de que são exemplo as águas ou o tra­ta­mento de re­sí­duos.

«Não nos es­que­cemos dos utentes que aguardam pela atri­buição de mé­dico e en­fer­meiro de fa­mília, do au­mento do nú­mero de alunos por turma e da ex­clusão dos es­tu­dantes com ne­ces­si­dades es­pe­ciais, dos es­tu­dantes que aban­do­naram o En­sino Su­pe­rior, dos bol­seiros de in­ves­ti­gação que aguardam por um con­trato, dos pro­fes­sores des­pe­didos e da­queles que andam há anos e anos a con­tratos, dos mé­dicos e en­fer­meiros que aban­donam o SNS ou das es­tru­turas cul­tu­rais que fi­caram im­pe­didas de de­sen­volver a sua ac­ti­vi­dade cri­a­tiva», enu­merou a de­pu­tada co­mu­nista, antes de as­se­gurar que a sua ban­cada tudo fará pela de­fesa do «es­cru­pu­loso cum­pri­mento» da Cons­ti­tuição da Re­pú­blica em todos os ca­pí­tulos, no­me­a­da­mente no que toca à «ga­rantia de di­reitos fun­da­men­tais para todos e à pres­tação de ser­viços pú­blicos aces­sí­veis e de qua­li­dade».

 



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