Comício na Maia reafirma opção da CDU

Ao lado dos trabalhadores

No co­mício re­a­li­zado an­te­ontem na Maia, Je­ró­nimo de Sousa re­cebeu o apoio à CDU, no dis­trito do Porto, de 2266 mem­bros de or­ga­ni­za­ções re­pre­sen­ta­tivas dos tra­ba­lha­dores.

A va­lo­ri­zação do tra­balho é um eixo cen­tral do pro­grama do PCP

A en­trega ao Se­cre­tário-geral do PCP de um postal gi­gante (se­me­lhante ao que foi as­si­nado pelos di­ri­gentes e ac­ti­vistas sin­di­cais e mem­bros de co­mis­sões de tra­ba­lha­dores e de hi­giene, saúde e se­gu­rança) foi um dos mo­mentos altos do co­mício que, na terça-feira, a CDU re­a­lizou num co­nhe­cido ci­nema da Maia, no dis­trito do Porto. As vá­rias in­ter­ven­ções pro­fe­ridas, aliás, co­lo­caram o ên­fase na li­gação de sempre das forças que com­põem a CDU aos tra­ba­lha­dores e à de­fesa dos seus di­reitos, sa­lá­rios e postos de tra­balho. Je­ró­nimo de Sousa re­alçou mesmo que para o PCP e o PEV «não há he­si­tação: é do lado dos tra­ba­lha­dores, do povo e do País que nos co­lo­camos».

Antes, já o pri­meiro can­di­dato da CDU pelo dis­trito, Jorge Ma­chado, tinha de­nun­ciado as dra­má­ticas con­sequên­cias da po­lí­tica de di­reita para os tra­ba­lha­dores e ou­tras ca­madas po­pu­lares, na re­gião como no País: o de­sem­prego ga­lo­pante, a emi­gração mas­siva, a po­breza cres­cente, a ex­plo­ração do tra­balho e a des­truição de im­por­tantes ser­viços pú­blicos. Nos com­bates tra­vados em de­fesa das con­di­ções de vida e dos di­reitos, tra­ba­lha­dores e po­pu­la­ções en­con­traram ao seu lado os mi­li­tantes, ac­ti­vistas e eleitos do PCP e do PEV – e nin­guém mais!

O sin­di­ca­lista e igual­mente can­di­dato pela CDU, João Torres, va­lo­ri­zara an­te­ri­or­mente a in­tensa luta dos tra­ba­lha­dores e das po­pu­la­ções do dis­trito ape­lando a todos eles para que, vo­tando na co­li­gação PCP-PEV, cas­ti­guem «quem tanto os cas­tigou» nos úl­timos anos, ou seja, o PS, o PSD e o CDS. Para João Torres, os tra­ba­lha­dores por­tu­gueses, muito em­bora te­nham sido «mal tra­tados, hu­mi­lhados e es­po­li­ados» pelos su­ces­sivos go­vernos, têm uma van­tagem, porque contam com o par­tido «que é seu, o Par­tido Co­mu­nista Por­tu­guês».

Voto útil

No co­mício em que in­ter­veio ainda a ter­ceira can­di­data da co­li­gação e ve­re­a­dora da CDU na Maia, Ana Vir­gínia, Je­ró­nimo de Sousa voltou a in­sistir no que ver­da­dei­ra­mente es­tará em causa no pró­ximo dia 4 de Ou­tubro. A opção, ga­rante, é entre um de dois ca­mi­nhos: o re­forço da CDU e da luta pela rup­tura com a po­lí­tica de di­reita e a cons­trução de uma al­ter­na­tiva de pro­gresso, jus­tiça so­cial e so­be­rania ou a con­ti­nu­ação do mesmo rumo, quer com a co­li­gação PSD-CDS quer com o PS.

Os votos na CDU, acres­centou o Se­cre­tário-geral co­mu­nista, contam para «im­pedir mai­o­rias ab­so­lutas, que a vida mos­trou serem uti­li­zadas contra aqueles que lhe deram os votos», e pesam na so­lução dos pro­blemas do País «em todas as cir­cuns­tân­cias». Cada voto e cada de­pu­tado a mais na CDU é um voto e um de­pu­tado a menos «na­queles par­tidos que são res­pon­sá­veis por esta po­lí­tica que nos úl­timos 39 anos tem rou­bado di­reitos e ren­di­mentos». O voto na CDU, acres­centou, é o que conta para «der­rotar o Go­verno e a sua po­lí­tica, mas também para con­denar os par­tidos (PS, PSD e CDS) que as­si­naram o pacto com a troika es­tran­geira».

É tempo de en­cetar um novo ca­minho, con­cluiu.




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