Trabalho suplementar

Foram já con­vo­cadas greves ao tra­balho su­ple­mentar na CP, para todo o mês de Fe­ve­reiro, e na Carris, desde 27 de Ja­neiro e até ao final de Fe­ve­reiro, in­formou a Fec­trans, que se propõe di­na­mizar a luta pelo pa­ga­mento das horas extra con­forme pre­visto nos acordos de em­presa e sem os cortes que per­sistem no sector em­pre­sa­rial do Es­tado, por força do De­creto-Lei 133/​2013.
Para as em­presas do sector pri­vado, a «sus­pensão» da con­tra­tação co­lec­tiva, no to­cante à re­mu­ne­ração do tra­balho extra, teve que ter­minar no úl­timo dia de 2014. Na nota que pu­blicou dia 14, a Fec­trans lembra que o Go­verno jus­ti­ficou a re­dução a me­tade do pa­ga­mento do tra­balho su­ple­mentar com o ar­gu­mento de que seria ne­ces­sário ni­velá-lo pelo valor do sector pú­blico. Mas, agora, mantém a re­dução nas em­presas pú­blicas.
Assim sendo, «os tra­ba­lha­dores das em­presas pú­blicas têm toda a razão para re­to­marem a luta pela re­po­sição dos va­lores do tra­balho ex­tra­or­di­nário». Mas a fe­de­ração co­loca também como ob­jec­tivo «o cum­pri­mento in­te­gral dos acordos de em­presa, no­me­a­da­mente em re­lação a diu­tur­ni­dades/​anui­dades, evo­lu­ções pro­fis­si­o­nais, sub­sí­dios de re­feição e todas as ma­té­rias afas­tadas por im­po­sição desse de­creto e da lei do Or­ça­mento do Es­tado».

Metro e So­flusa

Teve adesão total, nos dias 13 a 15, a greve dos sete au­xi­li­ares de terra da So­flusa, pelo fim do tra­balho pre­cário neste sector e pela con­tra­tação de tra­ba­lha­dores cuja falta tem sido col­ma­tada com re­curso a em­presas de tra­balho tem­po­rário.
No dia 14, em ple­nário, os tra­ba­lha­dores do Me­tro­po­li­tano de Lisboa apro­varam as rei­vin­di­ca­ções a apre­sentar à nova ad­mi­nis­tração, fi­cando a aguardar que seja mar­cada uma reu­nião até ao fim de Ja­neiro. O PCP, cor­res­pon­dendo ao con­vite que as es­tru­turas re­pre­sen­ta­tivas en­vi­aram aos grupos par­la­men­tares e às au­tar­quias, marcou pre­sença com uma de­le­gação.

 



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