JCP apela a que não parem
A Juventude Comunista Portuguesa valoriza a luta travada em todo o País pelos estudantes do Ensino Superior e apela a que esta prossiga e se intensifique.
Os estudantes contestam novos cortes no Ensino Superior
«A JCP valoriza muito a luta que os estudantes do Ensino Superior têm realizado e renova o seu apelo para a continuidade e aprofundamento, reiterando a necessidade de aumentar o patamar da convergência de todos os estudantes e das suas associações na defesa do direito a estudar, contra os cortes, contra mais ataques ao Ensino Superior.» Esta é a conclusão do Secretariado da Direcção Central de Ensino Superior da Juventude Comunista Portuguesa (JCP), que em comunicado, divulgado anteontem, identifica e faz o balanço das jornadas levadas a cabo durante o mês de Novembro, em instituições académicas em várias cidades do País, «contra o Orçamento do Estado para 2015, contra este Governo e estas políticas de ataque ao Ensino Superior.»
Depois de uma «combativa e determinada» manifestação em Lisboa, promovida por 11 Associações de Estudantes de Lisboa e do Porto, que deu ânimo para que, «em cada escola, em cada universidade ou instituto politécnico», os alunos chumbassem este OE, também os estudantes do Superior do Porto decidiram expressar na rua o seu descontentamento e repúdio, concretizando uma manifestação e uma concentração na cidade no passado dia 20 de Novembro.
Cinco dias depois, a 25, em Coimbra, uma acção de protesto convocada pela Associação Académica colocou a nu as carências no financiamento do Ensino Superior. Simultaneamente, em Évora, os estudantes realizaram uma conferência de imprensa no Pólo dos Leões para denunciarem, como consequência da ofensiva contra a escola pública, a degradação da Universidade. Antes, os alunos eborenses já haviam colocado faixas contra as placas de amianto que ainda existem no Pólo dos Leões, e para o próximo dia 17 convocaram já uma concentração na Praça do Giraldo, lembra a JCP.
No documento, a organização revolucionária da juventude portuguesa recorda, ainda, os protesto ocorrido na Faculdade de Ciências e Tecnologias da UNL, no Monte de Caparica, contra a falta de qualidade da cantina, com a entrega, dia 25, de um abaixo-assinado, isto antes de revelar que ainda neste semestre e no período de interrupção lectiva, outras lutas ocorrerão.