Enfermeiros em greve

Cumpre-se hoje, 25, o segundo e último dia da greve nacional dos enfermeiros em protesto contra a «grave carência» de profissionais nas instituições do Serviço Nacional de Saúde e pela exigência da dignificação da profissão e da carreira. Num comunicado emitido, no dia 22, pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que convocou a paralisação, garante-se que a falta de enfermeiros é geral, atingindo hospitais, centros de saúde, as rede nacionais de cuidados continuados, de cuidados paliativos e de saúde mental e também os centros de desabituação de comportamentos aditivos. Esta carência, garante o SEP, «não se minimiza com a contratação de apenas mais 700 enfermeiros, para além dos 1000 já anunciados a 18 de Setembro». 
O sindicato lembra ainda que a quase totalidade dos profissionais fazem «entre 48 e 52 horas por semana, estão impedidos de gozar as folgas que a lei impõe e não se perspectiva quando poderão gozar os milhares de dias em dívida». Por não dar resposta às justas reivindicações laborais e salariais dos enfermeiros, o Governo é o responsável pela realização da greve e pelas suas consequências, garante o SEP.




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