Na sexta-feira foi votado e chumbado um voto de condenação do PCP «sobre a recente evolução na situação no Iraque e Síria e a acção criminosa do denominado “Estado Islâmico”» (ISIS).
Neste documento, manifestava-se «repúdio» pelos actos terroristas e a barbárie exercida pelo chamado ISIS na Síria e no Iraque, «total condenação» por todas as formas de terrorismo, incluindo o terrorismo de Estado, e «pesar» pelas vítimas.
O voto de condenação apresentava ainda «pesar pelas vítimas das agressões dos EUA e dos seus aliados e da acção terrorista dos grupos por estes apoiados» e salientava a necessidade «de apoio aos países atingidos pela barbaridade da acção desses grupos».
«Os EUA e os seus aliados apontam agora como grupos terroristas e como representando uma “maior ameaça” os mesmos grupos que activamente promoveram e apoiaram, avançando para uma nova escalada militarista que, entre outros graves aspectos, lança uma ameaça directa contra a soberania e a integridade territorial da Síria, colocando sérias questões quanto ao futuro do Iraque e podendo incendiar toda a região», denuncia o texto.
Por último, o PCP reclamava que a Assembleia da República manifestasse a sua solidariedade «a todos os povos vítimas da ingerência e da agressão no Médio Oriente, nomeadamente ao povo palestiniano vítima da ilegal ocupação e opressão de Israel».