Greves e protestos por salários melhores

Hotelaria sem crise

«Não há razões para o patronato continuar a pagar salários de miséria», protesta o Sindicato da Hotelaria do Norte, que hoje promove acções em Braga, na Arcada e à porta dos hotéis Mercure, João XXI e Ibis.

A luta está a dar resultados

As mais recentes estatísticas vieram dar ainda mais força à exigência de aumentos salariais. Ao anunciar as iniciativas de hoje, o sindicato da Fesaht/CGTP-IN destaca que os números relativos a Junho, divulgados pelo INE na semana passada, revelam crescimentos superiores a oito por cento, quer em dormidas, quer em proveitos. Se «2013 foi o melhor ano turístico de sempre para Portugal», «todos os indicadores apontam que 2014 será ainda melhor», confirmando que «o sector vive uma boa situação económica», assinala o sindicato. 
Exigindo aumentos salariais, os trabalhadores do SUCH (Serviço de Utilização Comum dos Hospitais) iriam realizar ontem uma greve, a nível nacional, abrangendo refeitórios e lavandarias de hospitais. Junto à delegação da empresa, no Porto, iria realizar-se uma concentração para onde se deslocavam trabalhadores das regiões Norte e Centro.
No dia 15, a adesão dos trabalhadores à greve aos dias feriados, contra a redução da remuneração imposta pelo patronato desde Agosto de 2012, encerrou as cantinas da TAP, em Lisboa, e da RTP, no Porto, e fez-se sentir noutros estabelecimentos do sector. Francisco Figueiredo, dirigente do Sindicato da Hotelaria do Norte, salientou à Lusa que em várias empresas foram já alcançados acordos com condições mais favoráveis do que o Código do Trabalho, havendo mesmo casos em que os feriados voltaram a ser pagos com acréscimo de 200 por cento.




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