Balanço preocupante da política de Saúde do Governo

Propostas em toda a linha

Pela revogação das taxas moderadoras tem batalhado sem descanso o PCP, não desistindo de apresentar propostas nesse sentido, incluindo em sede de Orçamento do Estado e Orçamento Rectificativo. Trata-se de fazer face ao que considera serem as crescentes dificuldades dos utentes em aceder aos cuidados de saúde, razão pela qual quis também revogar os critérios restritivos na atribuição do transporte de doentes não urgentes.

Do conjunto muito vasto de propostas com a chancela do PCP, realce, ainda, para as que têm em vista o reforço dos cuidados de saúde primários.

Merecedoras de registo são também as propostas orientadas para a valorização e o reforço dos profissionais de saúde no SNS, bem como para a garantia de um vínculo efectivo para todos os profissionais que desempenham funções em estabelecimentos de saúde do SNS.

A gestão directa da «Linha de Saúde 24» e a salvaguarda dos direitos dos enfermeiros que ali exercem funções, e, noutro domínio, a garantia do funcionamento e da operacionalidade dos meios de emergência médica, foram outras tantas matérias merecedoras de cuidada atenção e de sugestões concretas do PCP.

Por si formalizadas foram também propostas destinadas a impedir o encerramento de serviços públicos, designadamente de serviços públicos de saúde. Não menos importante foi a proposta no sentido de revogar a «lei dos compromissos» e dos pagamentos em atraso.

Anote-se, por último, a proposta que tinha por fim o reforço dos meios e capacidade de respostas dos serviços públicos no combate à toxicodependência e alcoolismo.

 



Mais artigos de: Assembleia da República

Claro que há riscos – e muitos!

Uma espessa névoa continua a envolver o processo de implosão do BES, avolumando-se, sobretudo face à solução encontrada pelo Governo, as dúvidas quanto à factura reservada ao erário público. Em carne viva está ainda o caso BPN.

Política de ruína

«Quanto mais exemplos de fraude e especulação e até actuação criminosa são necessários para que reconheçam que a actividade bancária é demasiado importante para estar na mão dos privados?», questionou o líder parlamentar do...

História mal contada

Questão que nas audições na AR não obteve resposta nem da ministra das Finanças nem do governador do Banco de Portugal é a que se refere ao descalabro completo do BES na bolsa entre quinta-feira (31 de Julho) e sexta-feira (1 de Agosto), dia em que as acções foram...

Para debaixo do tapete

Quase uma confissão de inutilidade sobre o papel da instituição que dirige – assim podem ser interpretadas as palavras de Carlos Costa, na passada semana, no Parlamento. Pela razão simples de que o Governador do Banco de Portugal, confrontado com a questão de saber como foi...

Tudo piora a olhos vistos

Esta sessão legislativa fica marcada no plano da Saúde pela aplicação de medidas «extremamente gravosas para os utentes».

Dificuldades acrescidas

Um dos aspectos na política governamental que tem sido objecto de mais acesa crítica do PCP é o que se refere ao desinvestimento nos cuidados de saúde primários. Muito embora o Governo anuncie reiteradamente o reforço dos cuidados de saúde primários, a verdade...

Acção ímpar

Denunciar as constantes violações do direito à Saúde, confrontar o Governo com as consequências da sua política e defender o SNS de qualidade e para todos, foram linhas constantes na acção dos deputados do PCP ao longo da sessão legislativa. Uma...