Exemplo imortal

As comissões concelhias de Santa Maria da Feira e de Espinho do PCP homenagearam, no dia 5, o médico comunista Ferreira Soares, assassinado pela PVDE há 72 anos. A evocação realizou-se, como habitualmente, no cemitério de Nogueira da Regedoura, onde está sepultado aquele que era conhecido por «Dr. Prata».

As dezenas de pessoas presentes na homenagem escutaram a intervenção de Tiago Vieira, do Comité Central, que salientou a importância histórica da coragem do militante comunista assassinado há 72 anos e da necessidade de se destacar a relevância da evocação, num momento em que se tenta subverter os valores e direitos alcançados com a Revolução de Abril e pelos quais o Ferreira Soares, no seu tempo, tanto se empenhou.

A homenagem terminou com uma emotiva intervenção de Jorge Soares, filho de Ferreira Soares, que, em nome da família, agradeceu a presença de todos e salientou a necessidade de se travar as políticas desastrosas que têm empobrecido o País e levado os jovens à emigração forçada.

António Ferreira Soares, médico e militante comunista, foi assassinado no dia 4 de Julho de 1942 por uma brigada da PVDE, a polícia política do fascismo: na sequência de uma cilada armada pelos esbirros, na casa que funcionava como consultório médico, seis polícias alvejaram Ferreira Soares com tiros de metralhadora, que provocariam a sua morte ainda antes de chegar à casa de saúde de Espinho. Foram-lhe encontradas 14 balas no corpo.

Destacado quadro do PCP, membro do Comité Regional do Douro, Ferreira Soares era considerado então pelo legionário Silva Leal o «indivíduo mais perigoso do Norte». Remetido à clandestinidade, foi ajudado pelo povo de Nogueira da Regedoura, a quem retribuiu prestando apoio médico gratuito. 



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