Em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), amanhã, sexta-feira, 27, às 18 horas, têm lugar acções de protesto junto aos hospitais de Abrantes, Tomar, Torres Novas e Santarém. Nas iniciativas, promovidas pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) de Santarém e pala Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, será exigida, entre outras medidas, a revogação da portaria 82/2014, assim como a manutenção e dinamização das valências hospitalares.

No mesmo dia, às 10.30 horas, a Associação de de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) e, consequentemente, todos os municípios que a integram – Almada, Alcochete, Barreiro, Palmela, Moita, Montijo, Seixal, Sesimbra e Setúbal – vão concentrar-se frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, para também exigir a revogação do portaria 82/2014 e dizer «Não» ao esvaziamento dos centros hospitalares do Barreiro-Montijo e de Setúbal e à sobrelotação do Hospital de Almada.

Em Cantanhede, o MUSP está a promover um abaixo-assinado pela defesa do Hospital, exigindo a sua continuidade como serviço público e contra a sua privatização. Este Hospital, onde o Governo investiu mais de 3,5 milhões de euros nas suas instalações, abrange cerca de 60 mil utentes em época normal, podendo chegar a 80 mil no período estival.

PCP na rua 

O documento do PCP, intitulado «Defender o SNS», está já a ser distribuído um pouco por todo o País. No distrito da Guarda, entre hoje e sábado, os comunistas estarão nos dois hospitais da região, bem como nos centros de Saúde de Gouveia, Seia, Guarda, Pinhel, Almeida, Sabugal e Foz Côa. No sábado será feita uma distribuição especial no Mercado e no centro de Gouveia. Iniciativas semelhantes ocorrerão no distrito de Castelo Branco, nomeadamente nos centros de Saúde do Fundão e de Idanha-a-Nova.