Com toda a confiança!
No próximo domingo elege-se os 21 deputados portugueses para o Parlamento Europeu. A questão que está colocada aos trabalhadores e ao povo português é a de escolher quem os vai representar nos próximos cinco anos em Bruxelas e Estrasburgo: gente submissa aos interesses do grande capital nacional e europeu? Ou gente que seja a voz incansável e indomável dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País?
O voto que conta para o combate à política de direita é o voto na CDU
O voto na CDU nas eleições para o Parlamento Europeu é o voto coerente e decisivo para condenar a política das troikas nacional e estrangeira, para dar força à luta de todos os que se recusam a assistir à destruição das suas vidas e do seu País.
É um voto que anima a corrente de esperança na construção de um Portugal livre e soberano, do Portugal de Abril. O voto dos que sabem que é possível, com unidade e luta, recuperar direitos e salários roubados. O voto dos que rejeitam as imposições das troikas, a submissão e a dependência.
O voto indispensável para defender lá no Parlamento Europeu os interesses nacionais e para denunciar cá no País o que por lá se cozinha. O voto que conta para minimizar os condicionamentos e consequências da integração capitalista europeia e para utilizar a favor do progresso social todos os meios e possibilidades existentes. O voto que conta para abrir caminho a uma cooperação entre estados iguais em direitos, numa Europa de paz, progresso e cooperação.
Votar na CDU é fazê-lo com a confiança de que o voto não será traído. É uma força que tem como concepção e prática nos exercício dos cargos públicos apresentar programas eleitorais e prestar contas regularmente sobre o seu cumprimento. É assim no Parlamento Europeu, como na Assembleia da República ou nas autarquias locais. O trabalho dos deputados da CDU no Parlamento Europeu – com mais de 1100 perguntas, 600 intervenções, três mil declarações de voto, mais de 500 visitas e reuniões em território nacional – impressiona pela dimensão, mas sobretudo pela ligação à vida, aos problemas e à realidade portuguesa.
Votar na CDU é eleger deputados que se apresentam às eleições para servir e não para se servirem. O princípio estatutário dos comunistas eleitos para cargos públicos não serem prejudicados nem beneficiados nesse exercício é uma opção política, que tem também uma forte componente ética. Significa que os eleitos comunistas mantêm o mesmo estilo de vida que tinham antes de serem eleitos, que sabem do que falam quando denunciam as dificuldades por que passam os trabalhadores e o povo, que são livres face a pressões e dependências dos cargos. Num tempo em que campeiam concepções populistas sobre «os partidos todos iguais», esta marca essencial da diferença e da independência dos eleitos comunistas é um facto ainda não suficientemente conhecido que devemos afirmar.
O voto que conta
Há muita gente descontente com o rumo imposto ao País, desesperada perante uma vida arruinada pelo desemprego, os cortes nos salários e nas pensões, a dificuldade em aceder aos cuidados de saúde, à educação, à Justiça, assoberbada por preocupações que nalguns casos nunca imaginou vir a ter, de quase sobrevivência, sua ou dos seus. Há muita gente que faz bem o diagnóstico aos 37 anos de política de direita, que compreende perfeitamente e vive as consequências que resultam do compromisso da troika nacional – PS, PSD e CDS – com a troika estrangeira e o grande capital. Gente que se indigna com a impunidade, a injustiça, a forma como se humilha um país e um povo, como se destrói o que levou décadas a construir. Muitos desses já decidiram confiar o seu voto à CDU. Outros hesitam, confundidos com falsas saídas como o voto branco, o voto nulo, o não ir lá, o voto em forças populistas. A todos é preciso dar a confiança de que o voto que conta para o combate à política de direita, para afirmar direitos, para não dar descanso a quem quer destruir este povo e este País, é o voto na CDU.
O resultado da CDU está em construção até à publicação dos resultados. Depende em primeiro lugar do voto de cada um. Mas depende também da mobilização de outros para o voto, do esclarecimento de como se vota correctamente na CDU (não é demais divulgar o símbolo da foice e do martelo com o girassol), de uma fiscalização adequada do acto eleitoral, que é garantia da democraticidade e transparência da expressão do voto popular.
Vamos pois ao trabalho de construção de um grande resultado eleitoral da CDU! Com toda a confiança!