de Alcochete e Moita
A CDU sempre do lado certo
Um ambiente de confiança e de grande afectividade envolve a candidatura da CDU às eleições para o Parlamento Europeu.
CDU foi a única força política que defendeu os interesses nacionais no PE
No domingo foi essa identificação com os valores e objectivos do PCP e seus aliados que o Secretário-geral do PCP encontrou nas iniciativas em que participou em Alcochete e na Moita.
Tudo começou logo pela manhã no primeiro daqueles concelhos da Margem Sul onde Jerónimo de Sousa foi recebido de forma fraterna e calorosa. Acompanhado por dirigentes locais, regionais e nacionais do PCP (entre eles Margarida Botelho e José Capucho), pelo presidente da Câmara Luís Franco, bem como pelos candidatos do distrito de Setúbal que integram a lista da CDU (Rui Paixão, Susana Silva, João Geraldes e Paula Bravo), o líder comunista percorreu as principais artérias do núcleo histórico da cidade ao som do grupo de percussão Batucando (Montijo), que abriu caminho ao desfile, tendo ainda ensejo de observar o «Passeio do Tejo», essa belíssima frente ribeirinha recentemente objecto de requalificação na área pedonal e em cerca de 700 metros da sua muralha.
No final, em frente à Câmara Municipal, no comício presidido pela actriz Luísa Ortigoso, depois da intervenção do edil Luís Franco, o Secretário-geral do PCP sublinhou a importância do próximo acto eleitoral, assinalando ser esse um importante momento «para dar mais um empurrão» com vista à derrota do Governo que «inferniza a vida dos portugueses».
Levar a luta ao voto
A mesma atmosfera de determinação e confiança viria a marcar o almoço de apoio à CDU na Moita. No Salão do Clube Recreativo do Penteado, perante 260 pessoas, Jerónimo de Sousa desmontou a mistificação em torno da alegada «saída limpa» do chamado «programa de assistência». «Como é possível falar em saída limpa depois de três anos que deixam um rasto de destruição e pobreza, em que se verificou o maior aumento de impostos da história democrática, em que a dívida aumentou em mais de 50 mil milhões de euros?», perguntou.
Num apelo directo ao voto na CDU, Jerónimo de Sousa considerou ser esse o voto necessário para que o «Governo seja corrido e haja eleições».
No próximo dia 25 o povo tem ainda nas suas mãos a oportunidade de dizer que «quem manda em Portugal são os portugueses» e não o FMI, o BCE e a UE, frisou o dirigente comunista, numa crítica severa à troika estrangeira que agendou para aquele mesmo dia em Sintra um encontro cujo significado é dizer que o programa da troika acabou mas eles vão continuar por cá.
A anteceder Jerónimo de Sousa interveio o presidente da Câmara Municipal da Moita, Rui Garcia, para quem o voto na CDU «vale a dobrar», ou seja, é o voto nos «únicos eleitos que defendem os interesses dos portugueses» e, por outro lado, o que permite demonstrar «pela força do voto que o povo não quer esta política, quer outra política».
O mesmo apelo ao voto seria deixado no final por José Abreu, que presidiu à mesa do almoço e na qual se encontravam, para além dos candidatos e dos dirigentes nacionais do PCP já referidos, Armando Morais, do CC e responsável pelo concelho, e Teresa Vicente, mandatária distrital da CDU.