Nem os banqueiros...

Depois de ter denunciado o acordo de empresa dos SAMS, em Setembro de 2011, a direcção do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas apresentou uma proposta que «era um enorme atentado aos direitos laborais mais elementares» e que foi rejeitada pelos sindicatos médicos e dos outros sectores profissionais. Num comunicado de 17 de Fevereiro, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul lembra que só ocorreram reuniões negociais, em 2013, depois de pedida a conciliação na DGERT (Ministério do Trabalho), por duas vezes.

Enquanto a direcção do SBSI e a administração dos SAMS (nomeada por aquela) vão remetendo para o final de Março uma próxima posição, há «uma multiplicação sucessiva de contratos de médicos em regime de prestação de serviços».

Para o SMZS, aquele sindicato da UGT tem um comportamento «suicidário, no plano político-sindical, porque em futuras negociações do SBSI com os banqueiros não podem existir quaisquer argumentos credíveis para a justa defesa dos trabalhadores bancários, quando a direcção sindical tem para com os trabalhadores na sua dependência um comportamento patronal que consegue, em múltiplas questões, exceder as políticas laborais mais regressivas dos banqueiros».

Os sindicatos representativos de outros trabalhadores dos SAMS (SEP, CESP, SFP, Sifap e STSS) emitiram em Fevereiro um comunicado conjunto, também subscrito pelo SMZS, a dar conta de que «da parte do SBSI não há qualquer vontade negocial», quer na revisão do AE, quer nos processos sobre descansos compensatórios (retirados nos SAMS logo que entrou em vigor o Código do Trabalho alterado) e acréscimos remuneratórios das férias e dos subsídios de férias e de Natal.




Mais artigos de: Trabalhadores

Mais força em Abril

O órgão dirigente da Intersindical enalteceu o combate que os trabalhadores continuam a dar ao Governo PSD/CDS e à política por ele seguida e agravada. Os resultados dão ânimo para as novas lutas necessárias.

ACEEP devem seguir

Trabalhadores das autarquias locais do distrito de Setúbal manifestaram-se frente ao Ministério das Finanças, três dias seguidos, para exigirem a publicação dos acordos que garantem horários de 35 horas semanais.

Mais «tachos» na Saúde

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses fez as contas aos balanços sociais das instituições do Serviço Nacional de Saúde, quanto a entradas e saídas de profissionais, e concluiu que «fica ainda mais claro» que a política do Ministério e do Governo...

Firmes na Valorsul

«Apesar das pressões exercidas pelos governantes, das ameaças e das manobras intimidatórias da administração, a greve cumpriu os seus objectivos, traduzindo-se num grande sucesso» e «os trabalhadores, apoiados pelas populações, mantiveram-se firmes e...

CM Lisboa «lamentável»

No dia 20, para suprimir falhas na recolha de lixo na cidade, a Câmara Municipal de Lisboa pediu a juntas de freguesia que cedessem alguns dos trabalhadores transferidos dez dias antes, no âmbito da reforma administrativa, revelou o STML/CGTP-IN. A denúncia foi retomada no dia seguinte pelos...

35 anos do SNS

A CGTP-IN promove na próxima quarta-feira, 2 de Abril, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, em encontro-debate, que tem por tema «Afirmar Abril e os 35 anos do Serviço Nacional de Saúde», subdividido em dois painéis. Sobre «Defender a...

Lutas nos transportes

Prossegue a mobilização nas empresas e sectores, assegura a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações. Do amplo trabalho de discussão, esclarecimento e mobilização dos trabalhadores, em torno das suas reivindicações e problemas...