Avançar no reforço do Partido
Dando cumprimento à resolução do Comité Central sobre o reforço do Partido, várias organizações debatem as formas de cumprir este que é um objectivo permanente.
Recrutar e organizar mais e melhor nas empresas são prioridades
No sábado, realizou-se em Setúbal uma reunião de responsáveis por células de empresa, alargada a outros quadros do Partido, que contou com a presença de Paulo Raimundo, membro da Comissão Política do Comité Central. Os mais de 30 participantes, oriundos de células de algumas das mais importantes empresas da região – Lisnave, Alston, Portucel, Autoeuropa, Siderurgia Nacional Seixal,Fertagus, Ecalma, Hospital de São Bernardo, dos diversos municípios e dos professores – discutiram a situação política e social, tendo muitos deles dado conta dos problemas concretos que se verificam nas suas empresas.
Salientada foi, ainda, a resposta combativa que os trabalhadores estão a dar à ofensiva do Governo e do patronato contra a contratação colectiva, os direitos e os salários. A este respeito, sobressaiu do debate a mobilização que urge fazer para a jornada do próximo sábado, 1 de Fevereiro, convocada pela CGTP-IN, valorizada como mais um momento de convergência na luta contra a política de direita e o pacto de agressão e pela derrota do Governo PSD/CDS.
Atenção especial mereceu a discussão relativa às medidas para o reforço da organização e intervenção do Partido, na sequência da aprovação, pelo Comité Central, de uma resolução específica sobre esta questão, que estabeleceu como prioridades o recrutamento, o reforço do Partido nas empresas e locais de trabalho, bem como dos seus meios de acção e intervenção quanto à imprensa, informação e propaganda, e a defesa e melhoria da independência financeira do Partido, entre outras.
Assembleia em Vila Real
Na resolução aprovada são traçados os objectivos orgânicos para o futuro próximo, entre os quais se destaca uma maior atenção a dar ao recrutamento de novos militantes, particularmente nas empresas, à venda do Avante!, à distribuição da propaganda do Partido em locais de grande concentração popular, e às medidas tendentes a assegurar a independência financeira.
No que respeita à situação política do País e do concelho, o membro da Comissão Política reafirmou na sua intervenção os eixos centrais da política alternativa que o PCP defende. Jaime Toga destacou particularmente a necessidade de rejeitar o pagamento da dívida ilegítima, de separar a dívida pública da privada e de acabar com os juros agiotas para ser possível desenvolver a economia e alcançar uma maior justiça fiscal e social.