Vencer na Marinha Grande
Em ambiente de festa, mas também de confiança, mais de 300 pessoas participaram, anteontem, na Marinha Grande, num jantar da CDU que contou com as intervenções de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, e de Vítor Pereira, cabeça-de-lista à Câmara Municipal.
O voto da mudança é na CDU
Na Sede da Ordem estiveram jovens e menos jovens «Pela nossa terra», lema da candidatura, que tem como consignas: «trabalho, honestidade e competência». «É já no próximo domingo que todos seremos chamados a intervir sobre o futuro da nossa terra», disse Vítor Pereira, que manifestou uma grande «confiança» na vitória da CDU, face ao «desejo de mudança» ambicionado pela população. «Os eleitores marinhenses, vieirenses e moitenses serão confrontados entre o marasmo e as asneiras do PS e, em alternativa, com as boas práticas e competência da CDU», acrescentou, frisando que «a lista de asneiras» do actual executivo «é imensa» e que a CDU «é a alternativa para ganhar» e para «gerir os destinos do nosso concelho». «A vitória na Marinha Grande é possível. O voto da confiança, o voto da mudança é na CDU», disse Vítor Pereira, gestor de recursos humanos e vereador na Câmara Municipal. A lista à Assembleia Municipal é encabeçada por Francisco Duarte, metalúrgico aposentado e actual presidente da Junta de Freguesia da Marinha Grande.
Por seu lado, o Secretário-geral do PCP destacou que o ambiente de «entusiasmo e de confiança» que se vive um pouco por todo o País «é importante» mas não é «suficiente», porque «os bons ambientes não votam e não ganham eleições». «A CDU é a única força que se apresenta com um projecto conhecedor da realidade e do concelho, e que tem como pilares essenciais a defesa dos trabalhadores e dos interesses da população», valorizou, terminando: «Isto não há-de ser sempre assim, há-de mudar para melhor, por um Portugal de progresso, de justiça social, onde seja bom viver».
Aumento dos impostosSobre os dados de execução orçamental, anunciados neste final de dia pela Direcção Geral do Orçamento, Jerónimo de Sousa, aos jornalistas, afirmou que «bem pode o Governo manipular os números, aplicar a contabilidade criativa, que o défice, nos primeiros oito meses do ano, agravou-se em mil milhões de euros». «Estes números resultam do aumento brutal dos impostos, particularmente do IRS, sobre os salários, sobre as reformas e as pensões, que atingem os 30 por cento», denunciou, lembrando que a «economia continua a demonstrar mais fragilidade, mais recuo, tendo em conta que o IVA baixou cerca de 2,1 por cento, para além dos impostos sobre os combustíveis».