LUSA

O ministro Miguel Relvas foi anteontem recebido com protestos, junto à Pousada de Palmela, onde foi almoçar com representantes de empresas da comunicação social, para assinalar o Dia da Imprensa. Ali concentraram-se, exibindo faixas e gritando palavras de ordem, algumas dezenas de pessoas. Entre os motivos desta manifestação, destaca-se a oposição à extinção de freguesias (a Anafre anunciou uma concentração nacional, frente ao Palácio de Belém, para dia 22 de Dezembro), a exigência de salários, emprego, direitos e serviços públicos, a reclamação de medidas concretas para fazer face aos prejuízos nas vinhas do distrito.

Ao fim da tarde de anteontem, várias centenas de pessoas concentraram-se, junto à entrada do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, gritando palavras de ordem como «Passos e Portas a mandar e o País a afundar». Os manifestantes, entre os quais a agência Lusa salientou estudantes e sindicalistas, pelo maior número, começaram a concentrar-se antes da hora marcada para o início da sessão oficial de reabertura plena do museu, para a qual fora anunciada a presença do primeiro-ministro. Este, alegando motivos de agenda, não compareceu, fazendo representar-se pelo secretário de Estado da Cultura.