Luta nas cantinas
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul promoveu, nos dias 22, 23 e 24, três concentrações diante de estabelecimentos, propriedade de membros dirigentes da associação patronal do sector de cantinas e refeitórios, AHRESP, para exigir a negociação do Contrato Colectivo de Trabalho que abarca cerca de 22 mil trabalhadores, noventa por cento deles mulheres.
Depois de se terem concentrado diante dos refeitórios da TAP e da SIC, geridos pela Eurest, os representantes do sindicato da CGTP-IN concentraram-se, dia 24, à porta da sede da Gertal, em Carnaxide, outra das mais representativas empresas no sector.
O CCT está bloqueado pela AHRESP, estando iminente a sua caducidade e, consequentemente, uma grave perda de direitos num sector onde «os salários, de valor mínimo, não são actualizados há três anos e se tem recorrido à contratação de trabalho precário», salientou em declarações ao Avante! a dirigente sindical Maria das Dores Gomes, sublinhando os intensos ritmos de trabalho impostos a estas trabalhadoras.
Para dia 14, o sindicato tem marcada uma acção nacional de protesto com os mesmo objectivos, junto à sede da associação patronal, em Lisboa.