Reforçar a organização e a luta
No fim-de-semana, várias organizações do Partido realizaram as suas assembleias: de concelhias a sectores de empresas, passando por células e organizações de freguesia, por todo o lado o Partido se reforça e, com ele, a luta dos trabalhadores e das populações.
Com o reforço do Partido é a própria luta de massa que se fortalece
Culminando três meses de trabalho preparatório e dezenas de reuniões e plenários, realizou-se no sábado a IX Assembleia da Organização Concelhia da Moita do PCP, na qual participaram 140 delegados e à qual assistiram cerca de 50 convidados. Nas várias intervenções proferidas, prestou-se contas do trabalho realizado e traçou-se linhas de acção para o futuro.
A abrir os trabalhos, Armando Morais, da Comissão Central de Controlo e responsável pela organização concelhia, realçou que o Partido conta, na Moita, com uma «grande influência e goza de assinalável prestígio na população do concelho». Influência e prestígio que, destacou, «mergulham as suas raízes em muitas gerações de comunistas, desde há longos anos, na luta contra o fascismo, nas conquistas revolucionárias do 25 de Abril de 1974, na resistência e na luta em defesa do regime democrático, contra a política de direita, hoje levada a cabo pelo PS».
Não esquecendo as insuficiências existentes, o dirigente comunista valorizou o intenso e regular trabalho de ligação às massas levado a cabo pela organização partidária no concelho, que teve um «impacto social significativo, revelador de diversos êxitos, eleitorais e das lutas de massas realizadas». Para o futuro, a grande prioridade do Partido é o reforço da sua organização e intervenção, nomeadamente na ligação às empresas e locais de trabalho, responsabilizando mais militantes, criando e dinamizando mais organizações de base. Isto criará condições para um maior esclarecimento dos trabalhadores e da população, para o desenvolvimento da luta reivindicativa e para o combate à política de direita, destacou Armando Morais.
A terminar, Margarida Botelho, da Comissão Política, apelou à luta contra o PEC e, mais concretamente, contra a aprovação de cada uma das suas medidas. A responsável pela organização regional de Setúbal do Partido finalizou considerando que a apresentação de uma candidatura própria às eleições presidenciais por parte do PCP é a mais sólida garantia para os trabalhadores e para o povo português, porque só uma candidatura de esquerda pode defender os valores de Abril.
Continuar a crescer em Évora
No domingo, foi a organização concelhia de Évora do Partido a realizar a sua assembleia, a VII. Participaram nos trabalhos, eleitos nas suas organizações de base, mais de oitenta delegados.
No decorrer do debate, foi salientado que a alteração da situação política, quer a nível nacional como local, exige de todos os militantes comunistas a discussão e reflexão sobre a acção do Partido e o contributo para o reforço da sua organização, intervenção e influência. O necessário alargamento e aprofundamento da luta reclama do PCP uma intervenção que, sem ignorar dificuldades, afirme a importância do reforço dos movimentos de massas e da intervenção política, concluiu-se da discussão.
Na resolução política aprovada, define-se como prioridades para o fortalecimento do Partido uma melhor ligação com todos os militantes; a dinamização das organizações de base, nomeadamente as células de empresa e local de trabalho; o acompanhamento das estruturas já existentes, como a célula dos trabalhadores da Câmara Municipal e a célula professores da Universidade de Évora; e a criação de novos organismos de base. A promoção e reactivação de sectores específicos e a difusão do Avante! são outros dos objectivos traçados.
Ao nível dos objectivos eleitorais, os comunistas de Évora consideram central a reconquista da maioria na Câmara Municipal, para que o concelho volte a ser um pólo de importância regional. Mas para que seja possível cumprir esta meta, há que começar desde já a trabalhar – continuando a contactar com as populações; estreitando a ligação dos eleitos autárquicos do Partido aos problemas das populações; dando uma atenção redobrada à propaganda; reforçando a presença de eleitos e militantes comunistas na comunicação social local.
Foi eleita por unanimidade a Comissão Concelhia, composta por 26 elementos. Destes, 13 faziam parte da direcção cessante e outros tantos foram eleitos pela primeira vez.
Cidade do Porto
Com força para o combate
Mais de 130 delegados, eleitos em 16 organizações de base, participaram, sábado, na VIII Assembleia da Organização da Cidade do Porto do PCP. Para além destes, estiveram também presentes dezenas de convidados. No debate travado, foram colocadas variadíssimas questões relacionadas com as consequências das políticas de direita, praticadas quer pelo Governo quer pela maioria municipal PSD/CDS.
A abrir os trabalhos, Belmiro Magalhães, do Comité Central e responsável por esta organização, referiu que «dois anos depois da última assembleia, o Porto está mais pobre, com mais desemprego e pobreza, com menos população e democracia». Segundo este dirigente, a cidade do Porto precisa de políticas de esquerda e só o PCP protagoniza o projecto democrático que o concelho, a região e o País reclamam.
Armindo Vieira, da direcção do Partido na cidade, referiu-se às questões de reforço da organização, sublinhando o esforço feito em matéria de rejuvenescimento e responsabilização de novos quadros, assim como na necessidade de se atribuir mais atenção à imprensa do Partido.
Rui Sá, membro do Comité Central e vereador na Câmara do Porto, criticou severamente a privatização de equipamentos e serviços municipais, desde a recolha do lixo até a diversos mercados municipais. Entre 2005 e 2009, com um único eleito, o PCP apresentou cinco vezes mais propostas do que os 12 vereadores do PSD, CDS e PS juntos.
Domingos Oliveira, igualmente daquela direcção partidária, realçou a importância do reforço da intervenção dos comunistas nas empresas e locais de trabalho, bem como o reforço do movimento sindical unitário – questões que considerou fundamentais no combate pela ruptura. Delegados oriundos dos sectores dos bancários, dos seguros, da portaria e vigilância e da célula da Câmara ilustraram, com exemplos, as consequências das medidas de precarização das relações de trabalho e de diminuição das remunerações em curso nos vários sectores.
«Sem capacidade financeira, é difícil garantirmos a intervenção política que desejamos», referiu Artur Ribeiro. Na resolução política aprovada, refere-se o objectivo de aumentar o número de militantes a pagar quotas regularmente, aproveitando todas as formas para o conseguir.
Após a aprovação de três moções – de solidariedade com a luta dos utentes contra as portagens nas SCUT, sobre as celebrações do 25 de Abril e de repúdio perante a realização em Portugal de uma cimeira da NATO – Ângelo Alves, da Comissão Política, na intervenção de encerramento, apontou o socialismo como única alternativa ao capitalismo. «O reforço do PCP e da luta de massas, questões intrinsecamente relacionadas, são o caminho para a transformação de Portugal num país mais justo e soberano», concluiu.
A nova Direcção da Organização da Cidade do Porto ficou composta por 33 elementos, dos quais sete não integravam o anterior organismo. A média de idades é de 45 anos, tendo 13 membros menos de 40.
A abrir os trabalhos, Armando Morais, da Comissão Central de Controlo e responsável pela organização concelhia, realçou que o Partido conta, na Moita, com uma «grande influência e goza de assinalável prestígio na população do concelho». Influência e prestígio que, destacou, «mergulham as suas raízes em muitas gerações de comunistas, desde há longos anos, na luta contra o fascismo, nas conquistas revolucionárias do 25 de Abril de 1974, na resistência e na luta em defesa do regime democrático, contra a política de direita, hoje levada a cabo pelo PS».
Não esquecendo as insuficiências existentes, o dirigente comunista valorizou o intenso e regular trabalho de ligação às massas levado a cabo pela organização partidária no concelho, que teve um «impacto social significativo, revelador de diversos êxitos, eleitorais e das lutas de massas realizadas». Para o futuro, a grande prioridade do Partido é o reforço da sua organização e intervenção, nomeadamente na ligação às empresas e locais de trabalho, responsabilizando mais militantes, criando e dinamizando mais organizações de base. Isto criará condições para um maior esclarecimento dos trabalhadores e da população, para o desenvolvimento da luta reivindicativa e para o combate à política de direita, destacou Armando Morais.
A terminar, Margarida Botelho, da Comissão Política, apelou à luta contra o PEC e, mais concretamente, contra a aprovação de cada uma das suas medidas. A responsável pela organização regional de Setúbal do Partido finalizou considerando que a apresentação de uma candidatura própria às eleições presidenciais por parte do PCP é a mais sólida garantia para os trabalhadores e para o povo português, porque só uma candidatura de esquerda pode defender os valores de Abril.
Continuar a crescer em Évora
No domingo, foi a organização concelhia de Évora do Partido a realizar a sua assembleia, a VII. Participaram nos trabalhos, eleitos nas suas organizações de base, mais de oitenta delegados.
No decorrer do debate, foi salientado que a alteração da situação política, quer a nível nacional como local, exige de todos os militantes comunistas a discussão e reflexão sobre a acção do Partido e o contributo para o reforço da sua organização, intervenção e influência. O necessário alargamento e aprofundamento da luta reclama do PCP uma intervenção que, sem ignorar dificuldades, afirme a importância do reforço dos movimentos de massas e da intervenção política, concluiu-se da discussão.
Na resolução política aprovada, define-se como prioridades para o fortalecimento do Partido uma melhor ligação com todos os militantes; a dinamização das organizações de base, nomeadamente as células de empresa e local de trabalho; o acompanhamento das estruturas já existentes, como a célula dos trabalhadores da Câmara Municipal e a célula professores da Universidade de Évora; e a criação de novos organismos de base. A promoção e reactivação de sectores específicos e a difusão do Avante! são outros dos objectivos traçados.
Ao nível dos objectivos eleitorais, os comunistas de Évora consideram central a reconquista da maioria na Câmara Municipal, para que o concelho volte a ser um pólo de importância regional. Mas para que seja possível cumprir esta meta, há que começar desde já a trabalhar – continuando a contactar com as populações; estreitando a ligação dos eleitos autárquicos do Partido aos problemas das populações; dando uma atenção redobrada à propaganda; reforçando a presença de eleitos e militantes comunistas na comunicação social local.
Foi eleita por unanimidade a Comissão Concelhia, composta por 26 elementos. Destes, 13 faziam parte da direcção cessante e outros tantos foram eleitos pela primeira vez.
Cidade do Porto
Com força para o combate
Mais de 130 delegados, eleitos em 16 organizações de base, participaram, sábado, na VIII Assembleia da Organização da Cidade do Porto do PCP. Para além destes, estiveram também presentes dezenas de convidados. No debate travado, foram colocadas variadíssimas questões relacionadas com as consequências das políticas de direita, praticadas quer pelo Governo quer pela maioria municipal PSD/CDS.
A abrir os trabalhos, Belmiro Magalhães, do Comité Central e responsável por esta organização, referiu que «dois anos depois da última assembleia, o Porto está mais pobre, com mais desemprego e pobreza, com menos população e democracia». Segundo este dirigente, a cidade do Porto precisa de políticas de esquerda e só o PCP protagoniza o projecto democrático que o concelho, a região e o País reclamam.
Armindo Vieira, da direcção do Partido na cidade, referiu-se às questões de reforço da organização, sublinhando o esforço feito em matéria de rejuvenescimento e responsabilização de novos quadros, assim como na necessidade de se atribuir mais atenção à imprensa do Partido.
Rui Sá, membro do Comité Central e vereador na Câmara do Porto, criticou severamente a privatização de equipamentos e serviços municipais, desde a recolha do lixo até a diversos mercados municipais. Entre 2005 e 2009, com um único eleito, o PCP apresentou cinco vezes mais propostas do que os 12 vereadores do PSD, CDS e PS juntos.
Domingos Oliveira, igualmente daquela direcção partidária, realçou a importância do reforço da intervenção dos comunistas nas empresas e locais de trabalho, bem como o reforço do movimento sindical unitário – questões que considerou fundamentais no combate pela ruptura. Delegados oriundos dos sectores dos bancários, dos seguros, da portaria e vigilância e da célula da Câmara ilustraram, com exemplos, as consequências das medidas de precarização das relações de trabalho e de diminuição das remunerações em curso nos vários sectores.
«Sem capacidade financeira, é difícil garantirmos a intervenção política que desejamos», referiu Artur Ribeiro. Na resolução política aprovada, refere-se o objectivo de aumentar o número de militantes a pagar quotas regularmente, aproveitando todas as formas para o conseguir.
Após a aprovação de três moções – de solidariedade com a luta dos utentes contra as portagens nas SCUT, sobre as celebrações do 25 de Abril e de repúdio perante a realização em Portugal de uma cimeira da NATO – Ângelo Alves, da Comissão Política, na intervenção de encerramento, apontou o socialismo como única alternativa ao capitalismo. «O reforço do PCP e da luta de massas, questões intrinsecamente relacionadas, são o caminho para a transformação de Portugal num país mais justo e soberano», concluiu.
A nova Direcção da Organização da Cidade do Porto ficou composta por 33 elementos, dos quais sete não integravam o anterior organismo. A média de idades é de 45 anos, tendo 13 membros menos de 40.