Receber apoios e virar costas
Reagindo à intervenção da deputada do PS Maria do Rosário de Belém, que não poupou no encómio à política do Governo, o deputado comunista Jorge Machado desafiou-a a deixar a «estratosfera» em que situara a problemática da transparência e descer à análise de um caso concreto. Trata-se do Grupo Amorim que em 2008 recebeu do Estado seis milhões de euros. Foram no total sete resoluções do conselho de ministros com vários incentivos e apoios fiscais e financeiros à modernização e à criação de emprego, especificou o parlamentar do PCP.
E o que fez a empresa? «Despediu mais de 200 trabalhadores, não obstante esse dinheiro que recebeu do Estado». E por sua vez, também, o Grupo Parlamentar do PCP confrontou o Governo, exigindo esclarecimentos sobre as medidas por este a adoptar com vista ao cumprimento das suas próprias resoluções e quanto aos montantes exactos com que o Estado beneficiou aquela empresa.
Nenhuma dessas perguntas obteve resposta do Governo, o que levou Jorge Machado a questionar-se sobre as razões de tanta opacidade perante a Assembleia da República que, lembrou, «tem o direito de saber quanto dinheiro gasta o Estado com estes grupos financeiros, e para que fins é utilizado».
E o que fez a empresa? «Despediu mais de 200 trabalhadores, não obstante esse dinheiro que recebeu do Estado». E por sua vez, também, o Grupo Parlamentar do PCP confrontou o Governo, exigindo esclarecimentos sobre as medidas por este a adoptar com vista ao cumprimento das suas próprias resoluções e quanto aos montantes exactos com que o Estado beneficiou aquela empresa.
Nenhuma dessas perguntas obteve resposta do Governo, o que levou Jorge Machado a questionar-se sobre as razões de tanta opacidade perante a Assembleia da República que, lembrou, «tem o direito de saber quanto dinheiro gasta o Estado com estes grupos financeiros, e para que fins é utilizado».