O caminho foi, é e será o da luta
Tal como está inscrito no projecto de Resolução Política do XVIII Congresso do PCP, «nas condições concretas de acção e luta do PCP consideradas no Programa de uma Democracia Avançada no Limiar do Século XXI, as eleições – quer do ponto de vista da intervenção quer dos resultados – assumem uma importância que, devendo ser realçada, exige, simultaneamente, a compreensão de que não constituem, por si só, factor exclusivo de avaliação e influência do Partido, nem ajuízam da sua orientação e projecto».
A luta de massas é um factor fundamental para travar a política de direita
Este foi o ponto de partida para uma avaliação séria e rigorosa dos resultados eleitorais, feita pelo Comité Central do Partido no passado dia 13 de Outubro. Não apenas das autárquicas, mas de todo o ciclo eleitoral.
Um partido revolucionário que tem nos princípios do marxismo-leninismo um instrumento para análise científica da realidade e na imensa riqueza do seu método dialéctico, das suas teorias e princípios, uma poderosa arma para a análise e a investigação, que permite caracterizar as situações e os novos fenómenos e encontrar as respostas mais adequadas, não se pode limitar a fazer uma leitura das eleições apenas baseada numa simples constatação do sobe e desce dos votos.
Foi assim que o Comité Central do Partido avaliou os resultados obtidos pelo PCP e pela CDU no ciclo eleitoral e concluiu que: «O ciclo eleitoral agora concluído – traduzido globalmente num sólido e progressivo avanço e crescimento da CDU que os resultados de domingo não desmentem – constitui uma clara afirmação de uma grande força nacional, enraizada nos trabalhadores e no povo, com uma reconhecido intervenção institucional, ancorada em convicções e portadora de um projecto indispensável ao País.»
Avaliação que não anula o carácter insatisfatório de um resultado que, nas autárquicas, ficou aquém dos objectivos, mas que coloca no centro da avaliação a importância da perda da maioria absoluta do PS ao serviço dos mais poderosos e a expressão clara e inequívoca da condenação da política de direita – objectivo que é inseparável da amplitude da luta de resistência e de afirmação de direitos que foi desenvolvida ao longo dos últimos quatro anos e para qual o PCP deu um contributo decisivo.
A validade da luta de massas
Na estratégia do Partido para 2009, incluindo para o ciclo eleitoral, duas questões assumiram particular relevância: o combate à política de direita e a afirmação da necessária ruptura com a política de direita e o combate às falsas alternativas que, no fundo, apenas procuram fazer sobreviver as mesmas políticas. Foram nove meses de intensa acção política do Partido e da sua intervenção institucional, em que as organizações do Partido e milhares de militantes e simpatizantes, num esforço muitas vezes quase sobre-humano, tiveram de dar resposta a tarefas como o desenvolvimento da luta de massas; a Marcha da CDU, que envolveu mais de 80 mil participantes; eleições europeias; a Festa do Avante!; as eleições legislativas e autárquicas.
E se é verdade que nem sempre os resultados eleitorais, vistos apenas na óptica dos números, corresponderam ao esforço desenvolvido durante os períodos de pré e campanha eleitorais, o resultado mais importante deste ciclo é o facto do PCP ter consolidado a sua posição de grande força da esquerda cada vez mais necessária e essencial na construção de um outro rumo e uma outra política para o País – sem o reforço do qual não há alternativa de esquerda –, que os trabalhadores, a população, os jovens e todas as camadas não monopolistas podem contar. Afirmação consubstanciada na entrega, apenas poucos minutos depois de instalada a mesa da Assembleia da República, de alguns projectos de Lei.
A grave situação económica que o País atravessa, com profundas consequências no plano social – da qual são exemplos o alastramento da pobreza e o aumento das desigualdades, situação que tende a piorar com os anúncios, agora que passou o período eleitoral, de novos encerramentos e mais despedimentos colectivos – vai exigir uma resposta enérgica por parte dos trabalhadores e do povo na defesa das suas aspirações a uma vida melhor no quadro da luta pela ruptura e mudança de política.
A violenta ofensiva desenvolvida nestes últimos quatro anos contra os direitos dos trabalhadores e do nosso povo e a significativa resposta que estes deram, confirmam a actualidade e validade da luta de massas, enquanto factor fundamental para travar a política de direita, afirmar e defender direitos, bem como o papel insubstituível do PCP.
Um partido revolucionário que tem nos princípios do marxismo-leninismo um instrumento para análise científica da realidade e na imensa riqueza do seu método dialéctico, das suas teorias e princípios, uma poderosa arma para a análise e a investigação, que permite caracterizar as situações e os novos fenómenos e encontrar as respostas mais adequadas, não se pode limitar a fazer uma leitura das eleições apenas baseada numa simples constatação do sobe e desce dos votos.
Foi assim que o Comité Central do Partido avaliou os resultados obtidos pelo PCP e pela CDU no ciclo eleitoral e concluiu que: «O ciclo eleitoral agora concluído – traduzido globalmente num sólido e progressivo avanço e crescimento da CDU que os resultados de domingo não desmentem – constitui uma clara afirmação de uma grande força nacional, enraizada nos trabalhadores e no povo, com uma reconhecido intervenção institucional, ancorada em convicções e portadora de um projecto indispensável ao País.»
Avaliação que não anula o carácter insatisfatório de um resultado que, nas autárquicas, ficou aquém dos objectivos, mas que coloca no centro da avaliação a importância da perda da maioria absoluta do PS ao serviço dos mais poderosos e a expressão clara e inequívoca da condenação da política de direita – objectivo que é inseparável da amplitude da luta de resistência e de afirmação de direitos que foi desenvolvida ao longo dos últimos quatro anos e para qual o PCP deu um contributo decisivo.
A validade da luta de massas
Na estratégia do Partido para 2009, incluindo para o ciclo eleitoral, duas questões assumiram particular relevância: o combate à política de direita e a afirmação da necessária ruptura com a política de direita e o combate às falsas alternativas que, no fundo, apenas procuram fazer sobreviver as mesmas políticas. Foram nove meses de intensa acção política do Partido e da sua intervenção institucional, em que as organizações do Partido e milhares de militantes e simpatizantes, num esforço muitas vezes quase sobre-humano, tiveram de dar resposta a tarefas como o desenvolvimento da luta de massas; a Marcha da CDU, que envolveu mais de 80 mil participantes; eleições europeias; a Festa do Avante!; as eleições legislativas e autárquicas.
E se é verdade que nem sempre os resultados eleitorais, vistos apenas na óptica dos números, corresponderam ao esforço desenvolvido durante os períodos de pré e campanha eleitorais, o resultado mais importante deste ciclo é o facto do PCP ter consolidado a sua posição de grande força da esquerda cada vez mais necessária e essencial na construção de um outro rumo e uma outra política para o País – sem o reforço do qual não há alternativa de esquerda –, que os trabalhadores, a população, os jovens e todas as camadas não monopolistas podem contar. Afirmação consubstanciada na entrega, apenas poucos minutos depois de instalada a mesa da Assembleia da República, de alguns projectos de Lei.
A grave situação económica que o País atravessa, com profundas consequências no plano social – da qual são exemplos o alastramento da pobreza e o aumento das desigualdades, situação que tende a piorar com os anúncios, agora que passou o período eleitoral, de novos encerramentos e mais despedimentos colectivos – vai exigir uma resposta enérgica por parte dos trabalhadores e do povo na defesa das suas aspirações a uma vida melhor no quadro da luta pela ruptura e mudança de política.
A violenta ofensiva desenvolvida nestes últimos quatro anos contra os direitos dos trabalhadores e do nosso povo e a significativa resposta que estes deram, confirmam a actualidade e validade da luta de massas, enquanto factor fundamental para travar a política de direita, afirmar e defender direitos, bem como o papel insubstituível do PCP.