Justiça americana condena patriotas cubanos
O patriota cubano Antonio Guerrero, condenado em 2001 a prisão perpétua nos EUA por investigar a actividade dos grupos terroristas de exilados que conspiram contra Cuba, viu frustadas as expectativas de lhe ser feita justiça ao ter a sua pena revista em 21 anos e oito meses de prisão, mais cinco anos de liberdade condicional, o que foi considerado excessivo pela própria Procuradoria Federal norte-americana.
A decisão foi tomada a 13 de Outubro pela juíza Joan Lenard num tribunal de Miami, depois de um tribunal de apelação dos EUA ter ordenado a redução da sentença proferida em 2001.
Apesar de a Procuradoria Federal e o advogado do acusado, Leonard Weinglass, terem apresentado em um acordo apontando para uma pena máxima de 20 anos, a juíza decidiu impor uma sentença mais pesada.
Guerrero, juntamente com Fernando González, Ramón Labañino, René González e Gerardo Hernández, integra o grupo conhecido internacionalmente como «Os Cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos».
O grupo foi preso em 1998, alegadamente por espionagem contra o governo dos EUA, mas peritos citados pela própria acusação revelaram que a sua actividade nunca representou qualquer perigo para o país. Nem os 70 testemunhos citados então nem as provas recolhidas em 119 volumes de transcições provaram as acusações que lhes eram feitas. Especialistas como os generais Charles Whilhem e Edgard Atkinson, o almirante Eugene Carol, o coronel George Busckner, e inclusivamente o ex-director da Agência de Inteligência do Pentágono, James Clapper, negaram que os Cinco ivessem tido acesso a dados clasificados ou secretos.
Nada disso evitou as sentenças ditadas em 2001: Gerardo Hernández foi condenado a duas prisões perpétuas mais 15 anos, Ramón Labañino a prisão perpétua e 18 anos, Fernando González a 19 anos, e René González a 15 anos.
Pela mesma decisão do Tribunal de Apelações que ordenou a revisão da sentença de Guerrero, a juíza Lenard está obrigada a rever as penas de Fernando González e Labañino, mas os processos foram adiados por tempo indefinido.
A decisão foi tomada a 13 de Outubro pela juíza Joan Lenard num tribunal de Miami, depois de um tribunal de apelação dos EUA ter ordenado a redução da sentença proferida em 2001.
Apesar de a Procuradoria Federal e o advogado do acusado, Leonard Weinglass, terem apresentado em um acordo apontando para uma pena máxima de 20 anos, a juíza decidiu impor uma sentença mais pesada.
Guerrero, juntamente com Fernando González, Ramón Labañino, René González e Gerardo Hernández, integra o grupo conhecido internacionalmente como «Os Cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos».
O grupo foi preso em 1998, alegadamente por espionagem contra o governo dos EUA, mas peritos citados pela própria acusação revelaram que a sua actividade nunca representou qualquer perigo para o país. Nem os 70 testemunhos citados então nem as provas recolhidas em 119 volumes de transcições provaram as acusações que lhes eram feitas. Especialistas como os generais Charles Whilhem e Edgard Atkinson, o almirante Eugene Carol, o coronel George Busckner, e inclusivamente o ex-director da Agência de Inteligência do Pentágono, James Clapper, negaram que os Cinco ivessem tido acesso a dados clasificados ou secretos.
Nada disso evitou as sentenças ditadas em 2001: Gerardo Hernández foi condenado a duas prisões perpétuas mais 15 anos, Ramón Labañino a prisão perpétua e 18 anos, Fernando González a 19 anos, e René González a 15 anos.
Pela mesma decisão do Tribunal de Apelações que ordenou a revisão da sentença de Guerrero, a juíza Lenard está obrigada a rever as penas de Fernando González e Labañino, mas os processos foram adiados por tempo indefinido.