Com Deus ou com o Diabo?
A manhã de dia 17 passou-a Jerónimo de Sousa em Cascais. Um concelho que, ao contrário do que por vezes se pensa, não se limita a exuberantes praias e luxuosos hotéis e casinos. Para lá da «linha de Cascais» existe pobreza, desemprego, desigualdades e gente que trabalha e luta por uma vida melhor. Foi a esta Cascais que a comitiva da CDU se dirigiu na sua passagem pelo concelho.
Num almoço realizado na praia de Carcavelos, com dezenas de micro, pequenos e médios empresários (entre os quais o presidente da Associação Empresarial do Concelho de Cascais, que manifestou o seu apoio à CDU), Jerónimo de Sousa acusou PS, PSD e PP de terem com as empresas de menor dimensão e poder económico simples «amores de Verão». O CDS-PP, por exemplo, não tinha uma única palavra sobre o assunto no seu programa eleitoral para as eleições de Fevereiro de 2005.
Agora, com a crise que o País atravessa, «todos falam» do assunto, afirmou Jerónimo de Sousa. Mas o que não dizem, prosseguiu, é como podem «estar bem com Deus e com o Diabo», ou seja, com os micro, pequenos e médios empresários e ao mesmo tempo com o grande capital financeiro e grupos económicos – os mesmos que fizeram fortuna precisamente à custa das famílias e das pequenas empresas, através do crédito ou dos elevados preços da energia.
Esses três partidos, alertou Jerónimo de Sousa, são os mesmos que defenderam e aprovaram a nova lei de licenciamento de grandes superfícies comerciais e que pretendem agora alargar os horários dos seus trabalhadores, com as dramáticas consequências que têm para o comércio tradicional.
Para o Secretário-geral do PCP, não basta falar e há que ter propostas coerentes com as palavras. Assim, considerou, é impossível alterar a situação difícil em que vivem milhares de micro, pequenos e médios empresários mantendo intocável a política fiscal, como pretendem PS, PSD e PP. A CDU defende a baixa do IRC para estas empresas e o agravamento deste imposto para aqueles que apresentem lucros superiores a 50 milhões de euros.
Porque o «orçamento de Estado não estica», Jerónimo de Sousa reafirmou a necessidade de ir buscar dinheiro onde ele existe. Taxar as operações bolsistas e as grandes fortunas são algumas das propostas da coligação.
Antes de Jerónimo de Sousa, já Clementina Henriques, empresária e candidata da CDU pelo distrito de Lisboa, tinha destacado a importância de ter, nos centros de decisão, «quem nos oiça e nos defenda», lembrando que esses são os candidatos da CDU.
Num almoço realizado na praia de Carcavelos, com dezenas de micro, pequenos e médios empresários (entre os quais o presidente da Associação Empresarial do Concelho de Cascais, que manifestou o seu apoio à CDU), Jerónimo de Sousa acusou PS, PSD e PP de terem com as empresas de menor dimensão e poder económico simples «amores de Verão». O CDS-PP, por exemplo, não tinha uma única palavra sobre o assunto no seu programa eleitoral para as eleições de Fevereiro de 2005.
Agora, com a crise que o País atravessa, «todos falam» do assunto, afirmou Jerónimo de Sousa. Mas o que não dizem, prosseguiu, é como podem «estar bem com Deus e com o Diabo», ou seja, com os micro, pequenos e médios empresários e ao mesmo tempo com o grande capital financeiro e grupos económicos – os mesmos que fizeram fortuna precisamente à custa das famílias e das pequenas empresas, através do crédito ou dos elevados preços da energia.
Esses três partidos, alertou Jerónimo de Sousa, são os mesmos que defenderam e aprovaram a nova lei de licenciamento de grandes superfícies comerciais e que pretendem agora alargar os horários dos seus trabalhadores, com as dramáticas consequências que têm para o comércio tradicional.
Para o Secretário-geral do PCP, não basta falar e há que ter propostas coerentes com as palavras. Assim, considerou, é impossível alterar a situação difícil em que vivem milhares de micro, pequenos e médios empresários mantendo intocável a política fiscal, como pretendem PS, PSD e PP. A CDU defende a baixa do IRC para estas empresas e o agravamento deste imposto para aqueles que apresentem lucros superiores a 50 milhões de euros.
Porque o «orçamento de Estado não estica», Jerónimo de Sousa reafirmou a necessidade de ir buscar dinheiro onde ele existe. Taxar as operações bolsistas e as grandes fortunas são algumas das propostas da coligação.
Antes de Jerónimo de Sousa, já Clementina Henriques, empresária e candidata da CDU pelo distrito de Lisboa, tinha destacado a importância de ter, nos centros de decisão, «quem nos oiça e nos defenda», lembrando que esses são os candidatos da CDU.