A força da alternativa
No dia 17, Jerónimo de Sousa participou num comício na Amadora, onde realçou a preocupação que muitos começam a sentir em relação ao crescimento da CDU.
Nas eleições de 7 de Junho, todas as sondagens falharam
O salão dos Bombeiros Voluntários da Amadora encheu-se para o comício da CDU. Na ocasião, o Secretário-geral do PCP realçou que a CDU está a crescer e que este crescimento começa a preocupar muita gente.
Assim se explica, na sua opinião, os resultados das sucessivas sondagens que colocam a CDU a descer. O mesmo que fizeram, aliás, nas eleições para o Parlamento Europeu a 7 de Junho – e falharam, pois a CDU teve um excelente resultado. «As sondagens não votam, mas condicionam», lembrou Jerónimo de Sousa, antes de apelar aos activistas presentes para que encontrem as melhores formas de conquistar mais votos para a CDU. Porque, afirmou, a coligação é a «força da alternativa que tem propostas alternativas à política de direita» que levou o País à situação em que se encontra. Além disso, a CDU foi a força que «nos momentos mais difíceis, em que reinava a resignação e o desalento, esteve lá, ao lado dos trabalhadores e das populações».
Mas uma vez mais, com a aproximação das eleições, os «partidos do rotativismo» acusam-se mutuamente pela situação do País. Com a ajuda da comunicação social, alertou, procuram semear dúvidas no eleitorado, para forçar ao voto no PS ou no PSD. Para Jerónimo de Sousa, quem o fizer «arrepender-se-á imediatamente», pois quer um quer outro desses partidos retomará «com toda a força» a ofensiva que a luta obrigou a abrandar.
Se a nível nacional PS e PSD dificilmente se distinguem, o mesmo acontece na autarquia da Amadora.
António João Carixas, primeiro candidato à Câmara Municipal, acusou o edil Joaquim Raposo de se «calar perante as injustiças». No caso da Sorefame, o autarca deixou de exigir a retoma da laboração e o regresso dos trabalhadores. Por outro lado, propagandeia a abertura de um novo centro comercial, marcado por salários e direitos «do século XIX».
Falaram ainda as candidatas Cláudia Madeira, do PEV, e Ana Carolina, da Juventude CDU.
Olhos nos olhos
O dia ficou ainda marcado por duas arruadas, na Parede, de manhã, e em Lisboa, ao final da tarde. Em Lisboa, largas centenas de pessoas reuniram-se na Praça Paiva Couceiro e desceram a Avenida Morais Soares. Pelo caminho, entraram em lojas e cafés, chegando muitas vezes a parar o trânsito. Jerónimo de Sousa não deixou ninguém sem uma saudação – clientes, empregados e automobilistas. Protestos, se os houve, não foram notados…
No final do percurso, na Praça do Chile, o Secretário-geral do PCP e primeiro candidato pelo círculo de Lisboa, afirmou que «estas arruadas permitem tomar o pulso ao povo». E o que se constatou uma vez mais foi que a CDU «está a crescer». Ruben de Carvalho, candidato à Câmara, reafirmou a necessidade de derrotar os protagonistas da política de direita, na cidade e no País.
Horas antes, na Parede, a comitiva da CDU foi igualmente recebida com entusiasmo e simpatia pela população. Em troca, deixou palavras de alento e confiança na possibilidade de viver melhor. Como tem vindo a ser habitual, houve quem procurasse o dirigente comunista para simplesmente desabafar e pedir ajuda. Ali foi uma jovem em lágrimas a queixar-se da sua dramática situação: doente, desempregada e com dois filhos, foi-lhe negado o Rendimento Social de Inserção por questões burocráticas. Jerónimo de Sousa ouviu, confortou e recomendou o envio do seu problema ao Grupo Parlamentar do PCP.
Assim se explica, na sua opinião, os resultados das sucessivas sondagens que colocam a CDU a descer. O mesmo que fizeram, aliás, nas eleições para o Parlamento Europeu a 7 de Junho – e falharam, pois a CDU teve um excelente resultado. «As sondagens não votam, mas condicionam», lembrou Jerónimo de Sousa, antes de apelar aos activistas presentes para que encontrem as melhores formas de conquistar mais votos para a CDU. Porque, afirmou, a coligação é a «força da alternativa que tem propostas alternativas à política de direita» que levou o País à situação em que se encontra. Além disso, a CDU foi a força que «nos momentos mais difíceis, em que reinava a resignação e o desalento, esteve lá, ao lado dos trabalhadores e das populações».
Mas uma vez mais, com a aproximação das eleições, os «partidos do rotativismo» acusam-se mutuamente pela situação do País. Com a ajuda da comunicação social, alertou, procuram semear dúvidas no eleitorado, para forçar ao voto no PS ou no PSD. Para Jerónimo de Sousa, quem o fizer «arrepender-se-á imediatamente», pois quer um quer outro desses partidos retomará «com toda a força» a ofensiva que a luta obrigou a abrandar.
Se a nível nacional PS e PSD dificilmente se distinguem, o mesmo acontece na autarquia da Amadora.
António João Carixas, primeiro candidato à Câmara Municipal, acusou o edil Joaquim Raposo de se «calar perante as injustiças». No caso da Sorefame, o autarca deixou de exigir a retoma da laboração e o regresso dos trabalhadores. Por outro lado, propagandeia a abertura de um novo centro comercial, marcado por salários e direitos «do século XIX».
Falaram ainda as candidatas Cláudia Madeira, do PEV, e Ana Carolina, da Juventude CDU.
Olhos nos olhos
O dia ficou ainda marcado por duas arruadas, na Parede, de manhã, e em Lisboa, ao final da tarde. Em Lisboa, largas centenas de pessoas reuniram-se na Praça Paiva Couceiro e desceram a Avenida Morais Soares. Pelo caminho, entraram em lojas e cafés, chegando muitas vezes a parar o trânsito. Jerónimo de Sousa não deixou ninguém sem uma saudação – clientes, empregados e automobilistas. Protestos, se os houve, não foram notados…
No final do percurso, na Praça do Chile, o Secretário-geral do PCP e primeiro candidato pelo círculo de Lisboa, afirmou que «estas arruadas permitem tomar o pulso ao povo». E o que se constatou uma vez mais foi que a CDU «está a crescer». Ruben de Carvalho, candidato à Câmara, reafirmou a necessidade de derrotar os protagonistas da política de direita, na cidade e no País.
Horas antes, na Parede, a comitiva da CDU foi igualmente recebida com entusiasmo e simpatia pela população. Em troca, deixou palavras de alento e confiança na possibilidade de viver melhor. Como tem vindo a ser habitual, houve quem procurasse o dirigente comunista para simplesmente desabafar e pedir ajuda. Ali foi uma jovem em lágrimas a queixar-se da sua dramática situação: doente, desempregada e com dois filhos, foi-lhe negado o Rendimento Social de Inserção por questões burocráticas. Jerónimo de Sousa ouviu, confortou e recomendou o envio do seu problema ao Grupo Parlamentar do PCP.