Jornalistas sem salários

Apesar da intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho, solicitada pelo Sindicato dos Jornalistas, trabalhadores do Pri­meiro de Ja­neiro e do Motor continuam com salários em atraso há três e oito meses, respectivamente, bem como os subsídio de férias deste ano e de Natal do ano passado. Considerando a situação «completamente inaceitável e insustentável, atentatória dos mais elementares direitos dos trabalhadores», o SJ recordou, num comunicado de segunda-feira, outros 30 jornalistas «ilegalmente despedidos do Pri­meiro de Ja­neiro há quase um ano» e a quem são devidos os créditos. O sindicato aproveitou para uma vez mais alertar os jornalistas para o facto de que a cedência de direitos civilizacionais em nada ajuda à resolução dos problemas laborais, mas antes contribui para o agravamento e a perpetuação de situações de exploração que atentam contra a dignidade humana.
No Pú­blico, depois de terem sido ameaçados de despedimento colectivo e por mensagens electrónicas destinadas a persuadir os trabalhadores a aceitarem a proposta patronal de redução temporária dos seus salários, mais de 90 por cento dos funcionários anuíram e firmaram o acordo pretendido pela administração. O SJ, que já tinha repudiado as ameaças da administração apelou, dia 17, aos trabalhadores, para que se mantenham unidos em defesa dos seus direitos e interesses, designadamente dos postos de trabalho.


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