Viver melhor em Lisboa
Os eleitos da CDU valorizaram, segunda-feira, em conferência de imprensa, o «excelente» trabalho da Coligação Democrática que, desde 2002, se encontra «absolutamente sozinha no plano político a defender a igualdade e os interesses da cidade».
«Se as propostas da CDU tivessem sido concretizadas, já teriam sido resolvidos os principais problemas da cidade, como os casos paradigmáticos do espaço público, do trânsito, do estacionamento e da mobilidade, da aplicação de um regulamento de cargas e descargas mais eficaz e adequado, das questões urbanísticas, entre outras», afirmou Ruben de Carvalho, cabeça de lista da CDU à Câmara de Lisboa.
O vereador acusou ainda o PS de se distinguir pela «negativa», uma vez que tudo fez «para esconder o trabalho da CDU» e não cumprir «as decisões tomadas por votação na Câmara de Lisboa». «A CDU evitou nestes anos [desde 2002] males piores e conseguiu corrigir propostas iniciais negativas. Trata-se de um trabalho político de grande importância e muito positivo para a qualidade final das propostas», acentuou.
Sobre este mandato, Ruben de Carvalho disse ainda que «da parte do PS houve muita propaganda e pouca acção» e comparou-o ao PSD, uma vez que «as políticas continuam as mesmas». Dando como exemplo o urbanismo, lamentou a suspensão do Plano Director Municipal «para permitir grandes lucros aos investidores à custa da qualidade de vida na cidade».
«O espaço público está miserável, abandonado e degradado», alertou, lembrando que «se não fossem travadas as tentativas de privatização de serviços, hoje a higiene urbana já teria sido concessionada a privados». A par de tudo isto, continuou, «a maioria PS foi completamente subserviente em relação às políticas do Governo, seja em relação à Zona Ribeirinha, Porto de Lisboa, seja em relação à venda de património».
Sobre a actuação do PSD, Ruben de Carvalho sublinhou que, entre 2002 e meados de 2007, com a cobertura do PS, «aconteceram as maiores barbaridades de que há memória», nomeadamente com as «negociatas» do Parque Mayer e da Feira Popular.
«A regra desse tempo foi a ausência de lei, com o PDM anulado e os planos de urbanização e de pormenor substituídos por loteamentos ilegais aprovados», recordou, denunciando ainda o aumento, para o triplo, da dívida da autarquia e a «inoperância» a que foram conduzidos os diversos serviços.
Contra a discriminação
Entretanto, estão em curso «manobras tendentes à instalação da ideia de bipolarização» e de que «apenas existem dois projectos» para Lisboa. «Isto, que é falso, é um recurso já habitual que se instala via comunicação social e por vezes com a sua conivência – como é o caso actual da RTP 1», criticou o cabeça de lista da Coligação. Para ontem, quarta-feira, sob o lema «Contra a discriminação. Fazer cumprir a Constituição», estava agendada uma concentração de protesto promovida pela CDU junto das instalações da RTP, na Avenida Marechal Gomes da Costa. Em causa está o facto de a estação de televisão pública ter apenas convidado os candidatos do PS e do PSD para o programa «Grande Entrevista».
«Se as propostas da CDU tivessem sido concretizadas, já teriam sido resolvidos os principais problemas da cidade, como os casos paradigmáticos do espaço público, do trânsito, do estacionamento e da mobilidade, da aplicação de um regulamento de cargas e descargas mais eficaz e adequado, das questões urbanísticas, entre outras», afirmou Ruben de Carvalho, cabeça de lista da CDU à Câmara de Lisboa.
O vereador acusou ainda o PS de se distinguir pela «negativa», uma vez que tudo fez «para esconder o trabalho da CDU» e não cumprir «as decisões tomadas por votação na Câmara de Lisboa». «A CDU evitou nestes anos [desde 2002] males piores e conseguiu corrigir propostas iniciais negativas. Trata-se de um trabalho político de grande importância e muito positivo para a qualidade final das propostas», acentuou.
Sobre este mandato, Ruben de Carvalho disse ainda que «da parte do PS houve muita propaganda e pouca acção» e comparou-o ao PSD, uma vez que «as políticas continuam as mesmas». Dando como exemplo o urbanismo, lamentou a suspensão do Plano Director Municipal «para permitir grandes lucros aos investidores à custa da qualidade de vida na cidade».
«O espaço público está miserável, abandonado e degradado», alertou, lembrando que «se não fossem travadas as tentativas de privatização de serviços, hoje a higiene urbana já teria sido concessionada a privados». A par de tudo isto, continuou, «a maioria PS foi completamente subserviente em relação às políticas do Governo, seja em relação à Zona Ribeirinha, Porto de Lisboa, seja em relação à venda de património».
Sobre a actuação do PSD, Ruben de Carvalho sublinhou que, entre 2002 e meados de 2007, com a cobertura do PS, «aconteceram as maiores barbaridades de que há memória», nomeadamente com as «negociatas» do Parque Mayer e da Feira Popular.
«A regra desse tempo foi a ausência de lei, com o PDM anulado e os planos de urbanização e de pormenor substituídos por loteamentos ilegais aprovados», recordou, denunciando ainda o aumento, para o triplo, da dívida da autarquia e a «inoperância» a que foram conduzidos os diversos serviços.
Contra a discriminação
Entretanto, estão em curso «manobras tendentes à instalação da ideia de bipolarização» e de que «apenas existem dois projectos» para Lisboa. «Isto, que é falso, é um recurso já habitual que se instala via comunicação social e por vezes com a sua conivência – como é o caso actual da RTP 1», criticou o cabeça de lista da Coligação. Para ontem, quarta-feira, sob o lema «Contra a discriminação. Fazer cumprir a Constituição», estava agendada uma concentração de protesto promovida pela CDU junto das instalações da RTP, na Avenida Marechal Gomes da Costa. Em causa está o facto de a estação de televisão pública ter apenas convidado os candidatos do PS e do PSD para o programa «Grande Entrevista».