Mais democracia e melhor autonomia
Isabel Cardoso, professora, membro do Conselho Nacional da CGTP-IN e deputada na Assembleia Legislativa da Região Autónoma, é a cabeça de lista da CDU pela Madeira.
Valorização dos salários e das pensões de reforma
Na sua intervenção, a candidata sublinhou que a CDU na Madeira se apresenta com o propósito de «que nesta Região tenhamos mais democracia e melhor autonomia». Esta iniciativa contou com a presença de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP.
«Na Assembleia da República defenderemos mais poderes no quadro do Estatuto Político-Administrativo da Madeira que permitam o aprofundamento da autonomia, com o objectivo de que, através dessa autonomia conquistada, tenhamos os meios necessários para a resolução dos problemas próprios da nossa região», prometeu, acentuando que a «autonomia corresponde a um inalienável instrumento para a governação das ilhas a que pertencemos» e é «indissociável da contribuição a que deve ser chamada para assegurar uma política que combata as desigualdades e as injustiças, afirme e amplie direitos, valorize o trabalho e os trabalhadores, promova as condições de vida das populações».
Num período marcado pela crise estrutural do sistema capitalista, Isabel Cardoso alertou para o «agravamento das condições de vida das famílias», com o «anúncio diário do aumento do número de trabalhadores com salários em atraso, do número de desempregados e do encerramento de empresas por toda a Região».
«As maiorias absolutas que nos têm governado na República e na Região, numa atitude de arrogância e alheamento relativamente aos problemas reais, têm recusado, quer na Assembleia da República quer na Assembleia Regional, as nossas propostas com vista a dar solução aos gravíssimos problemas quotidianos sentidos pelas pessoas», lamentou, frisando que «é urgente uma nova política de rendimentos assente na valorização dos salários e das pensões de reforma».
Defender o emprego
Para a cabeça de lista da CDU é ainda «urgente» «encontrar resposta para o crescimento da pobreza e conter com políticas activas de emprego e de efectivo apoio e protecção social os fenómenos de exclusão que são cada vez mais um risco social para as camadas mais vulneráveis das nossas populações».
Por outro lado, acrescentou, é preciso «dar resposta aos milhares de jovens com qualificação profissional e no caso de muitos deles também académica, que procuram emprego com estabilidade mas que só têm encontrado lugares onde se oferece baixos salários e precariedade».
Isabel Cardoso denunciou, de igual forma, as alterações legislativas acordadas pelo Governo Central e o Governo Regional que «estão a contribuir drasticamente para o aumento das dificuldades quotidianas dos portugueses e madeirenses».
A candidata falava, obviamente, do novo Código de Trabalho e do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas. «A entrada em vigor destes dois diplomas significou o aumento da precariedade e da insegurança laborais com a eliminação de direitos fundamentais ligados ao trabalho, direitos esses que constituíram importantes marcos no progresso civilizacional e na dignificação do trabalho e dos trabalhadores», acusou.
Justiça social
Um dos compromissos assumidos pela CDU foi a defesa do novo Hospital para a Madeira, um «empreendimento essencial para o desenvolvimento humano e social da Região». «O novo Hospital será defendido por nós como um projecto de interesse comum, pelo que requer de solidariedade do Estado para com a Região», afiançou Isabel Cardoso, prometendo ainda «colocar no centro do debate e da iniciativa política» a «obrigatoriedade do Estado assegurar o princípio da continuidade territorial».
«Queremos mais democracia e melhor autonomia como condições para uma Região Autónoma da Madeira com maior justiça social, mais emprego, melhor saúde, melhor educação, melhor ambiente e mais qualidade de vida, e isso sim é possível com o reforço do trabalho da CDU na Assembleia da República a partir de 27 de Setembro», disse ainda a candidata.
«Na Assembleia da República defenderemos mais poderes no quadro do Estatuto Político-Administrativo da Madeira que permitam o aprofundamento da autonomia, com o objectivo de que, através dessa autonomia conquistada, tenhamos os meios necessários para a resolução dos problemas próprios da nossa região», prometeu, acentuando que a «autonomia corresponde a um inalienável instrumento para a governação das ilhas a que pertencemos» e é «indissociável da contribuição a que deve ser chamada para assegurar uma política que combata as desigualdades e as injustiças, afirme e amplie direitos, valorize o trabalho e os trabalhadores, promova as condições de vida das populações».
Num período marcado pela crise estrutural do sistema capitalista, Isabel Cardoso alertou para o «agravamento das condições de vida das famílias», com o «anúncio diário do aumento do número de trabalhadores com salários em atraso, do número de desempregados e do encerramento de empresas por toda a Região».
«As maiorias absolutas que nos têm governado na República e na Região, numa atitude de arrogância e alheamento relativamente aos problemas reais, têm recusado, quer na Assembleia da República quer na Assembleia Regional, as nossas propostas com vista a dar solução aos gravíssimos problemas quotidianos sentidos pelas pessoas», lamentou, frisando que «é urgente uma nova política de rendimentos assente na valorização dos salários e das pensões de reforma».
Defender o emprego
Para a cabeça de lista da CDU é ainda «urgente» «encontrar resposta para o crescimento da pobreza e conter com políticas activas de emprego e de efectivo apoio e protecção social os fenómenos de exclusão que são cada vez mais um risco social para as camadas mais vulneráveis das nossas populações».
Por outro lado, acrescentou, é preciso «dar resposta aos milhares de jovens com qualificação profissional e no caso de muitos deles também académica, que procuram emprego com estabilidade mas que só têm encontrado lugares onde se oferece baixos salários e precariedade».
Isabel Cardoso denunciou, de igual forma, as alterações legislativas acordadas pelo Governo Central e o Governo Regional que «estão a contribuir drasticamente para o aumento das dificuldades quotidianas dos portugueses e madeirenses».
A candidata falava, obviamente, do novo Código de Trabalho e do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas. «A entrada em vigor destes dois diplomas significou o aumento da precariedade e da insegurança laborais com a eliminação de direitos fundamentais ligados ao trabalho, direitos esses que constituíram importantes marcos no progresso civilizacional e na dignificação do trabalho e dos trabalhadores», acusou.
Justiça social
Um dos compromissos assumidos pela CDU foi a defesa do novo Hospital para a Madeira, um «empreendimento essencial para o desenvolvimento humano e social da Região». «O novo Hospital será defendido por nós como um projecto de interesse comum, pelo que requer de solidariedade do Estado para com a Região», afiançou Isabel Cardoso, prometendo ainda «colocar no centro do debate e da iniciativa política» a «obrigatoriedade do Estado assegurar o princípio da continuidade territorial».
«Queremos mais democracia e melhor autonomia como condições para uma Região Autónoma da Madeira com maior justiça social, mais emprego, melhor saúde, melhor educação, melhor ambiente e mais qualidade de vida, e isso sim é possível com o reforço do trabalho da CDU na Assembleia da República a partir de 27 de Setembro», disse ainda a candidata.