Compromisso com o povo
A CDU apresentou, no sábado, num hotel de Braga, os sete primeiros candidatos à Assembleia da República por este círculo eleitoral.
As propostas anunciadas pelo PSD são «mais do mesmo»
Presentes na sala estavam, entre outros dirigentes e activistas das forças que compõem a coligação, o Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa. Marcante foi também a presença de representantes de organizações de trabalhadores, empresariais e outras entidades, que evidencia, na opinião do primeiro candidato, Agostinho Lopes, o «reconhecimento do papel e trabalho do grupo parlamentar do PCP».
Apelando aos eleitores para que «reconheçam o nosso trabalho», Agostinho Lopes valorizou-o «em quantidade e em qualidade». E, acrescentou, «sempre em profunda ligação com os cidadãos, trabalhadores, agricultores e povos dos baldios, pescadores, empresários». A actividade dos deputados comunistas, continuou o actual parlamentar, é feita também de um «acompanhamento das lutas, do viver o pulsar dos problemas e dificuldades dos homens e mulheres do distrito. De visitas a aldeias e freguesias».
Na opinião de Agostinho Lopes, «quem de forma séria considera que a ligação dos eleitos aos eleitores é uma questão nuclear, chave, do funcionamento da democracia, olhando para o trabalho dos eleitos da CDU, não pode concluir que é necessário alterar a lei eleitoral». Para o candidato, «não são necessários círculos uninominais. Necessário é um estilo de trabalho político que tenha como ponto de partida responder às pessoas e aos seus problemas».
A CDU e as falsas alternativas
«O cerne do problema do País, e que acaba por condicionar a forma, o estilo e as práticas, são a natureza e os objectivos das opções políticas», assegurou o primeiro candidato da CDU por Braga. Por mais que mudem o «estilo, a pintura, os adereços à política de direita, as suas consequências serão sempre as mesmas: um desastre para o País e a oposição popular aos seus executantes, chamem-se eles PS ou PSD», garantiu.
Em seguida, Agostinho Lopes analisou as «mudanças e rupturas» propostas por Manuela Ferreira Leite no Expresso do passado sábado. Manter a «reforma» da Segurança Social; o Estado imprescindível, «isto é, o Estado mínimo de todos os neoliberais, com o engenheiro Sócrates à cabeça»; o «alargamento da liberdade de escolha entre operadores públicos e privados» na educação e na saúde; a «consolidação orçamental, que «vai dominar a vida económica nos próximos anos»... É o programa do «vira o disco e toca o mesmo», acusou o deputado comunista.
Anos de desastre
«Não foram nada bons para o distrito estes quatro anos e meio de Governo PS/Sócrates», afirmou Agostinho Lopes. Foram os anos dos «orçamentos do Estado mais curtos de sempre», do adiamento de «inúmeras obras e infraestruturas públicas», do «desastre social, com uma das mais altas taxas de desemprego de sempre», do «desastre produtivo», marcado pelo encerramento de centenas de empresas.
Na opinião do candidato, «não chega o LI das nanotecnologias ou o novo hospital, aliás com décadas de atraso e entregue aos Mellos, nem Guimarães Capital Europeia da Cultura para esconder a devastação destes quatro anos e meio». Prosseguindo, lembrou que «contra as políticas responsáveis pelo desastre lutámos e combatemos, na Assembleia da República e fora da Assembleia da República. Fizemos propostas que sempre foram inviabilizadas pela maioria absoluta do PS, incluído pelos deputados eleitos pelo distrito».
«Não desistiremos», garantiu Agostinho Lopes, manifestando a sua determinação para continuar a lutar «pelos trabalhadores e outras camadas laboriosas, pelo povo, pelo desenvolvimento da região».
Agostinho Lopes, de 64 anos, é engenheiro químico-industrial de formação. Membro do Comité Central do PCP, é responsável pela Comissão das Actividades Económicas e participa no sector da Agricultura. Deputado eleito pelo círculo eleitoral de Braga é, de longe, dos deputados eleitos pelo distrito, aquele que tem mais actividade e um maior número de iniciativas parlamentares sobre os problemas da região. Integrou, na legislatura que ainda prossegue, várias comissões parlamentares.
Maria Leonor Castro, de 31 anos, é professora. Membro da Comissão Concelhia de Fafe e da Direcção da Organização Regional de Braga do PCP, desempenha ainda as funções de delegada sindical do Sindicato de Professores do Norte. É porta-voz do grupo da CDU na Assembleia Municipal de Fafe.
João Salgado Almeida tem 44 anos e é também professor. Membro do PCP, é eleito na Assembleia Municipal de Guimarães e na Assembleia de Freguesia de S. Sebastião (Guimarães).
Amélia Lopes, de 55 anos, é operária no complexo Grundig-Blaupunkt. Membro do PCP, é dirigente sindical do STIENC e da FIEQUIMETAL e integra o Conselho Nacional da CGTP-IN.
Mário Figueiredo tem 36 anos e é Técnico Oficial de Contas. É responsável pela Comissão Concelhia de Barcelos e membro do Executivo da Direcção da Organização Regional de Braga do PCP.
Mariana Silva, de 27 anos, é licenciada em Ensino de Português pela Universidade do Minho. Membro do Partido Ecologista «Os Verdes».
João Frazão tem 37 anos e é membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, responsável pela Organização Regional de Braga, pelo organismo Inter-regional de Viana do Castelo, Vila Real e Bragança e pelas questões da Agricultura.
Apelando aos eleitores para que «reconheçam o nosso trabalho», Agostinho Lopes valorizou-o «em quantidade e em qualidade». E, acrescentou, «sempre em profunda ligação com os cidadãos, trabalhadores, agricultores e povos dos baldios, pescadores, empresários». A actividade dos deputados comunistas, continuou o actual parlamentar, é feita também de um «acompanhamento das lutas, do viver o pulsar dos problemas e dificuldades dos homens e mulheres do distrito. De visitas a aldeias e freguesias».
Na opinião de Agostinho Lopes, «quem de forma séria considera que a ligação dos eleitos aos eleitores é uma questão nuclear, chave, do funcionamento da democracia, olhando para o trabalho dos eleitos da CDU, não pode concluir que é necessário alterar a lei eleitoral». Para o candidato, «não são necessários círculos uninominais. Necessário é um estilo de trabalho político que tenha como ponto de partida responder às pessoas e aos seus problemas».
A CDU e as falsas alternativas
«O cerne do problema do País, e que acaba por condicionar a forma, o estilo e as práticas, são a natureza e os objectivos das opções políticas», assegurou o primeiro candidato da CDU por Braga. Por mais que mudem o «estilo, a pintura, os adereços à política de direita, as suas consequências serão sempre as mesmas: um desastre para o País e a oposição popular aos seus executantes, chamem-se eles PS ou PSD», garantiu.
Em seguida, Agostinho Lopes analisou as «mudanças e rupturas» propostas por Manuela Ferreira Leite no Expresso do passado sábado. Manter a «reforma» da Segurança Social; o Estado imprescindível, «isto é, o Estado mínimo de todos os neoliberais, com o engenheiro Sócrates à cabeça»; o «alargamento da liberdade de escolha entre operadores públicos e privados» na educação e na saúde; a «consolidação orçamental, que «vai dominar a vida económica nos próximos anos»... É o programa do «vira o disco e toca o mesmo», acusou o deputado comunista.
Anos de desastre
«Não foram nada bons para o distrito estes quatro anos e meio de Governo PS/Sócrates», afirmou Agostinho Lopes. Foram os anos dos «orçamentos do Estado mais curtos de sempre», do adiamento de «inúmeras obras e infraestruturas públicas», do «desastre social, com uma das mais altas taxas de desemprego de sempre», do «desastre produtivo», marcado pelo encerramento de centenas de empresas.
Na opinião do candidato, «não chega o LI das nanotecnologias ou o novo hospital, aliás com décadas de atraso e entregue aos Mellos, nem Guimarães Capital Europeia da Cultura para esconder a devastação destes quatro anos e meio». Prosseguindo, lembrou que «contra as políticas responsáveis pelo desastre lutámos e combatemos, na Assembleia da República e fora da Assembleia da República. Fizemos propostas que sempre foram inviabilizadas pela maioria absoluta do PS, incluído pelos deputados eleitos pelo distrito».
«Não desistiremos», garantiu Agostinho Lopes, manifestando a sua determinação para continuar a lutar «pelos trabalhadores e outras camadas laboriosas, pelo povo, pelo desenvolvimento da região».
Agostinho Lopes, de 64 anos, é engenheiro químico-industrial de formação. Membro do Comité Central do PCP, é responsável pela Comissão das Actividades Económicas e participa no sector da Agricultura. Deputado eleito pelo círculo eleitoral de Braga é, de longe, dos deputados eleitos pelo distrito, aquele que tem mais actividade e um maior número de iniciativas parlamentares sobre os problemas da região. Integrou, na legislatura que ainda prossegue, várias comissões parlamentares.
Maria Leonor Castro, de 31 anos, é professora. Membro da Comissão Concelhia de Fafe e da Direcção da Organização Regional de Braga do PCP, desempenha ainda as funções de delegada sindical do Sindicato de Professores do Norte. É porta-voz do grupo da CDU na Assembleia Municipal de Fafe.
João Salgado Almeida tem 44 anos e é também professor. Membro do PCP, é eleito na Assembleia Municipal de Guimarães e na Assembleia de Freguesia de S. Sebastião (Guimarães).
Amélia Lopes, de 55 anos, é operária no complexo Grundig-Blaupunkt. Membro do PCP, é dirigente sindical do STIENC e da FIEQUIMETAL e integra o Conselho Nacional da CGTP-IN.
Mário Figueiredo tem 36 anos e é Técnico Oficial de Contas. É responsável pela Comissão Concelhia de Barcelos e membro do Executivo da Direcção da Organização Regional de Braga do PCP.
Mariana Silva, de 27 anos, é licenciada em Ensino de Português pela Universidade do Minho. Membro do Partido Ecologista «Os Verdes».
João Frazão tem 37 anos e é membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, responsável pela Organização Regional de Braga, pelo organismo Inter-regional de Viana do Castelo, Vila Real e Bragança e pelas questões da Agricultura.