O País tem que voltar a produzir
Ilda Figueiredo esteve, segunda-feira, no distrito de Santarém a participar em diversas acções de campanha eleitoral.
Portugal importa hoje muito do que antes exportava
Numa visita às oficinas da EMEF no Entroncamento, a candidata da CDU contactou com os trabalhadores e soube que hoje a empresa importa material que há uns anos era fabricado na Cometna e na Sorefame, ambas já encerradas.
Trata-se, para a candidata, de exemplos de destruição da produção nacional, que «nenhuns fundos serviram para impedir ou compensar». Ilda Figueiredo salientou, em seguida, que o País tinha «competência e produção em diferentes áreas que garantiam a auto-sustentabilidade para o caminho-de-ferro e o metropolitano». O que antes era exportado, hoje tem que ser importado, acusou a deputada comunista.
Repudiando o que considerou um «grave ataque à produção nacional», Ilda Figueiredo lembrou que a metalurgia pesada (e até a ligeira) foi quase totalmente destruída. E defendeu que o País deve voltar a ter indústria pesada.
A comitiva da CDU visitou ainda a Sumol + Compal, em Almeirim, onde lhe foi dito que, também ali, grande parte da matéria-prima utilizada é importada. Ilda Figueiredo exigiu então do Governo a aposta na produção agrícola, de forma a garantir o abastecimento desta e de outras empresas. Assim aumentava-se a produção e o emprego.
Olhos nos olhos
No contacto que manteve com os trabalhadores da EMEF, Ilda Figueiredo ouviu as suas queixas e reclamações. Da falta de saídas de emergência até recusas da administração em aceder ao pedidos de pré-reformas. Alguns, já com 40 anos de serviço, continuam no activo.
Nas oficinas do Entroncamento trabalham actualmente 650 pessoas. Destes, cerca de 100 são precários, acusou um elemento da Comissão de Trabalhadores. Segundo este activista, um dos problemas com que os trabalhadores se defrontarão em breve será a falta de trabalho. A actual empreitada, de 22 locomotivas, está prestes a terminar.
Ilda Figueiredo também ficou a conhecer o caso de cinco trabalhadoras da ISS Human Recourses, que ali prestam serviço a limpar os comboio e que estão a ser discriminadas no salários por serem sindicalizadas. Uma delas, Margarida Coelho, afirmou que «no ano passado ninguém foi aumentado, mas este ano só não recebeu aumento quem é sindicalizado», acusou. Ilda Figueiredo garantiu que se o caso ainda não estiver resolvido quando o Parlamento Europeu reabrir, levantará lá a questão. Para já, vai denunciar o caso ao Ministério do Trabalho.
Trata-se, para a candidata, de exemplos de destruição da produção nacional, que «nenhuns fundos serviram para impedir ou compensar». Ilda Figueiredo salientou, em seguida, que o País tinha «competência e produção em diferentes áreas que garantiam a auto-sustentabilidade para o caminho-de-ferro e o metropolitano». O que antes era exportado, hoje tem que ser importado, acusou a deputada comunista.
Repudiando o que considerou um «grave ataque à produção nacional», Ilda Figueiredo lembrou que a metalurgia pesada (e até a ligeira) foi quase totalmente destruída. E defendeu que o País deve voltar a ter indústria pesada.
A comitiva da CDU visitou ainda a Sumol + Compal, em Almeirim, onde lhe foi dito que, também ali, grande parte da matéria-prima utilizada é importada. Ilda Figueiredo exigiu então do Governo a aposta na produção agrícola, de forma a garantir o abastecimento desta e de outras empresas. Assim aumentava-se a produção e o emprego.
Olhos nos olhos
No contacto que manteve com os trabalhadores da EMEF, Ilda Figueiredo ouviu as suas queixas e reclamações. Da falta de saídas de emergência até recusas da administração em aceder ao pedidos de pré-reformas. Alguns, já com 40 anos de serviço, continuam no activo.
Nas oficinas do Entroncamento trabalham actualmente 650 pessoas. Destes, cerca de 100 são precários, acusou um elemento da Comissão de Trabalhadores. Segundo este activista, um dos problemas com que os trabalhadores se defrontarão em breve será a falta de trabalho. A actual empreitada, de 22 locomotivas, está prestes a terminar.
Ilda Figueiredo também ficou a conhecer o caso de cinco trabalhadoras da ISS Human Recourses, que ali prestam serviço a limpar os comboio e que estão a ser discriminadas no salários por serem sindicalizadas. Uma delas, Margarida Coelho, afirmou que «no ano passado ninguém foi aumentado, mas este ano só não recebeu aumento quem é sindicalizado», acusou. Ilda Figueiredo garantiu que se o caso ainda não estiver resolvido quando o Parlamento Europeu reabrir, levantará lá a questão. Para já, vai denunciar o caso ao Ministério do Trabalho.