Itália às escuras
Toda a Itália, à excepção da ilha da Sardenha, foi vítima, na noite de sábado, 27, de um súbita e gigantesco apagão. Perante o caos gerado, sem precedentes na história do país, as forças da ordem foram colocadas em estado de alerta enquanto as autoridades solicitavam aos países vizinhos o fornecimento provisório de electricidade.
Cerca de 30 mil passageiros ficaram bloqueados em 110 comboios, as escadas rolantes pararam no metropolitano em Roma e Milão, fazendo reféns centenas de passageiros nos corredores, os semáforos de trânsito deixaram de funcionar.
Muitas outras pessoas ficaram presas em elevadores de prédios e os hospitais tiveram de recorrer aos seus próprios grupos geradores de corrente para garantirem os serviços essenciais.
A falta de energia que atingiu a própria Basílica de S. Pedro, no Vaticano, não impediu o papa João Paulo II de concluir a cerimónia de nomeação de 31 novos cardeais.
A avaria foi no entanto fatal para a «Noite Branca», iniciativa promovida pelo município que previa um extenso programa de espectáculos e outros actos culturais, nos quais se esperavam mais de um milhão de pessoas.
Só no princípio da manhã de domingo, a corrente foi restabelecida nas regiões de Milão e Turim, principais pólos económicos da Itália, e mais tarde na capital, Roma.
«O plano de emergência nacional funcionou bem», considerou o chefe da Protecção Civil, Guido Bertolasi, acrescentando que apesar de tudo «foi uma sorte» a avaria ter ocorrido num domingo, dia em que muitos sectores activos estão paralisados.
Após a enorme avaria eléctrica de meados de Agosto passado nos Estados Unidos e Canadá, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi afirmara aos cidadãos que uma tal catástrofe nunca poderia acontecer em Itália.
Cerca de 30 mil passageiros ficaram bloqueados em 110 comboios, as escadas rolantes pararam no metropolitano em Roma e Milão, fazendo reféns centenas de passageiros nos corredores, os semáforos de trânsito deixaram de funcionar.
Muitas outras pessoas ficaram presas em elevadores de prédios e os hospitais tiveram de recorrer aos seus próprios grupos geradores de corrente para garantirem os serviços essenciais.
A falta de energia que atingiu a própria Basílica de S. Pedro, no Vaticano, não impediu o papa João Paulo II de concluir a cerimónia de nomeação de 31 novos cardeais.
A avaria foi no entanto fatal para a «Noite Branca», iniciativa promovida pelo município que previa um extenso programa de espectáculos e outros actos culturais, nos quais se esperavam mais de um milhão de pessoas.
Só no princípio da manhã de domingo, a corrente foi restabelecida nas regiões de Milão e Turim, principais pólos económicos da Itália, e mais tarde na capital, Roma.
«O plano de emergência nacional funcionou bem», considerou o chefe da Protecção Civil, Guido Bertolasi, acrescentando que apesar de tudo «foi uma sorte» a avaria ter ocorrido num domingo, dia em que muitos sectores activos estão paralisados.
Após a enorme avaria eléctrica de meados de Agosto passado nos Estados Unidos e Canadá, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi afirmara aos cidadãos que uma tal catástrofe nunca poderia acontecer em Itália.