Assembleia dos sectores profissionais do Porto

Não fechar para eleições

Com a presença de 64 militantes comunistas, realizou-se, sábado, a 4.ª Assembleia de Organização dos Sectores Profissionais e Grandes Empresas da Organização Regional do Porto do PCP. Em dezenas de intervenções, foram dados importantes contributos ao documento em debate, além de se revelar um grande conhecimento da realidade e dos problemas das empresas e locais de trabalho – da situação na Qimonda, passando pelo ataque aos direitos das trabalhadoras do Jumbo e pela da continua ofensiva ao Sector Ferroviário até à situação grave do comércio retalhista, com milhares de despedimentos, com a sempre presente denúncia do Código do Trabalho do Governo do PS.
Também os fundos e a propaganda foram razão de apelo para que num ano com três eleições não sejam tarefas descuradas. «Levar a luta até ao voto» foi uma tónica do debate.
No documento, aprovado por unanimidade, faz-se um balanço positivo do trabalho feito, enumera-se as dificuldades e a vontade de as superar. E propõe um plano de trabalho e um conjunto de objectivos de que se destaca a meta de 35 novos recrutamentos, uma maior atenção ao Avante! e a O Militante, o reforço da organização e intervenção das células nos locais de trabalho.
Paulo Raimundo, da Comissão Política, realçou, no início da sua intervenção, a activa participação militante naquela assembleia, sublinhando a importância do envolvimento de todos os militantes no trabalho partidário, através da atribuição de tarefas: «Um militante, uma tarefa», afirmou. Num ano de muita exigência para o PCP, o dirigente comunista chamou a atenção para a necessidade de melhorar a organização.
Numa altura em que se assistem a «brutais ofensivas em todas as frentes», Paulo Raimundo realçou que apesar deste ser um ano com três actos eleitorais muito importantes, o PCP não pode «fechar para eleições». O dirigente comunista sublinhou a importância da organização nos locais de trabalho, ainda mais nas actuais circunstâncias, provocadas pela crise. Uma crise que, acrescentou, «não chegou», mas, por outro lado, «agravou-se, desenvolveu-se e tem responsáveis».
O combate à crise, reafirmou, passa pela ruptura com as actuais politicas de direita que fomentam e facilitam a exploração, lembrando, a título de exemplo, a utilização da crise para «intimidar quem trabalha».


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