Osnabruck quer manter consulado
As comunidades portuguesas discordam do modelo de reestruturação consular proposto pelo Governo, considerando-o o exemplo do que não se deve fazer.
A reestruturação consular é uma aberração, diz o presidente do CCE
Em Osnabruck, realizou-se, nos dias 13 e 14 de Setembro, um encontro da comunidade portuguesa local com membros do secretariado do Conselho das Comunidades Portuguesas da Europa, do Conselho Permanente (eleitos pela Europa) e do CCP da Alemanha para analisar a situação criada pela decisão do Governo de extinguir o Consulado-Geral daquela cidade. Os conselheiros analisaram, ainda, as consequências negativas para várias comunidades portuguesas na Europa resultantes do encerramento de outros consulados, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem vindo a anunciar em nome da chamada «reestruturação consular».
A convite do secretariado do CCP Europa, estiveram presentes deputados do PCP, PS e PSD e o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE). A comunidade da Alemanha participou nos trabalhos através do Grupo Coordenador da Área Consular de Osnabruck e da Federação das Associações Portuguesas na Alemanha (FAPA).
Osnabruck constitui um exemplo bem significativo de como não se deve fazer a reestruturação consular, foi denunciado. Além do consulado estar a ser extinto contra a vontade da comunidade, a substituição do Consulado-Geral por um Consulado-Honorário implica uma desvalorização da estrutura consular e da própria comunidade. Também a entrega da representação de Portugal junto dos portugueses a uma personalidade de nacionalidade estrangeira, sem qualquer tipo de responsabilidade ou de deveres perante a comunidade e o Estado português, é uma manifestação de desprezo pelos sentimentos patrióticos dos portugueses.
Todos os conselheiros e estruturas do CCP ali presentes consideraram ser «imprescindível o congelamento dos despachos de encerramento dos Consulados», que só na Europa e até este momento são cinco (Osnabruck, Rouen, Nancy, Reims e Bayonne).
José Xavier, presidente do Conselho das Comunidades da Europa, classificou a reestruturação consular apresentada pelo Governo como uma aberração e apelou à suspensão imediata do encerramento dos consulados. Se os apelos ao MNE não forem ouvidos e o CCP continuar a ser ignorado e marginalizado, certamente que as comunidades com o apoio dos conselheiros iniciarão novas formas de luta.
PCP solidário
Na sessão realizada no Centro Português de Osnabruck, a deputada Luísa Mesquita desmascarou perante toda a comunidade as mentiras do Governo, mostrando com dados concretos que o número de actos consulares ali praticados tem aumentado constantemente, ao contrário do que afirma o MNE. Muito aplaudida por todos os presentes, acrescentou que «se a comunidade quiser o consulado não fechará».
Ainda durante aquele fim-de-semana, a deputada do PCP, que acompanha na Assembleia da República a política para as comunidades, visitou Hamburgo onde foi recebida na Associação Portuguesa daquela cidade e realizou um encontro com a direcção do Círculo Luso-Hanseático. Em Cuxhaven, a deputada esteve no Clube dos Trabalhadores Portugueses, no Círculo Cultural Luso-Alemão, inteirando-se ainda da situação do ensino da língua e cultura portuguesas com membros da direcção do Conselho de Pais local. Em Bremerhaven foi entrevistada e respondeu durante mais de duas horas às perguntas dos ouvintes da Rádio Portuguesa daquela cidade.
Na sessão realizada no Centro Português de Osnabruck, a deputada Luísa Mesquita desmascarou perante toda a comunidade as mentiras do Governo, mostrando com dados concretos que o número de actos consulares ali praticados tem aumentado constantemente, ao contrário do que afirma o MNE. Muito aplaudida por todos os presentes, acrescentou que «se a comunidade quiser o consulado não fechará».
Ainda durante aquele fim-de-semana, a deputada do PCP, que acompanha na Assembleia da República a política para as comunidades, visitou Hamburgo onde foi recebida na Associação Portuguesa daquela cidade e realizou um encontro com a direcção do Círculo Luso-Hanseático. Em Cuxhaven, a deputada esteve no Clube dos Trabalhadores Portugueses, no Círculo Cultural Luso-Alemão, inteirando-se ainda da situação do ensino da língua e cultura portuguesas com membros da direcção do Conselho de Pais local. Em Bremerhaven foi entrevistada e respondeu durante mais de duas horas às perguntas dos ouvintes da Rádio Portuguesa daquela cidade.
A convite do secretariado do CCP Europa, estiveram presentes deputados do PCP, PS e PSD e o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE). A comunidade da Alemanha participou nos trabalhos através do Grupo Coordenador da Área Consular de Osnabruck e da Federação das Associações Portuguesas na Alemanha (FAPA).
Osnabruck constitui um exemplo bem significativo de como não se deve fazer a reestruturação consular, foi denunciado. Além do consulado estar a ser extinto contra a vontade da comunidade, a substituição do Consulado-Geral por um Consulado-Honorário implica uma desvalorização da estrutura consular e da própria comunidade. Também a entrega da representação de Portugal junto dos portugueses a uma personalidade de nacionalidade estrangeira, sem qualquer tipo de responsabilidade ou de deveres perante a comunidade e o Estado português, é uma manifestação de desprezo pelos sentimentos patrióticos dos portugueses.
Todos os conselheiros e estruturas do CCP ali presentes consideraram ser «imprescindível o congelamento dos despachos de encerramento dos Consulados», que só na Europa e até este momento são cinco (Osnabruck, Rouen, Nancy, Reims e Bayonne).
José Xavier, presidente do Conselho das Comunidades da Europa, classificou a reestruturação consular apresentada pelo Governo como uma aberração e apelou à suspensão imediata do encerramento dos consulados. Se os apelos ao MNE não forem ouvidos e o CCP continuar a ser ignorado e marginalizado, certamente que as comunidades com o apoio dos conselheiros iniciarão novas formas de luta.
PCP solidário
Na sessão realizada no Centro Português de Osnabruck, a deputada Luísa Mesquita desmascarou perante toda a comunidade as mentiras do Governo, mostrando com dados concretos que o número de actos consulares ali praticados tem aumentado constantemente, ao contrário do que afirma o MNE. Muito aplaudida por todos os presentes, acrescentou que «se a comunidade quiser o consulado não fechará».
Ainda durante aquele fim-de-semana, a deputada do PCP, que acompanha na Assembleia da República a política para as comunidades, visitou Hamburgo onde foi recebida na Associação Portuguesa daquela cidade e realizou um encontro com a direcção do Círculo Luso-Hanseático. Em Cuxhaven, a deputada esteve no Clube dos Trabalhadores Portugueses, no Círculo Cultural Luso-Alemão, inteirando-se ainda da situação do ensino da língua e cultura portuguesas com membros da direcção do Conselho de Pais local. Em Bremerhaven foi entrevistada e respondeu durante mais de duas horas às perguntas dos ouvintes da Rádio Portuguesa daquela cidade.
Na sessão realizada no Centro Português de Osnabruck, a deputada Luísa Mesquita desmascarou perante toda a comunidade as mentiras do Governo, mostrando com dados concretos que o número de actos consulares ali praticados tem aumentado constantemente, ao contrário do que afirma o MNE. Muito aplaudida por todos os presentes, acrescentou que «se a comunidade quiser o consulado não fechará».
Ainda durante aquele fim-de-semana, a deputada do PCP, que acompanha na Assembleia da República a política para as comunidades, visitou Hamburgo onde foi recebida na Associação Portuguesa daquela cidade e realizou um encontro com a direcção do Círculo Luso-Hanseático. Em Cuxhaven, a deputada esteve no Clube dos Trabalhadores Portugueses, no Círculo Cultural Luso-Alemão, inteirando-se ainda da situação do ensino da língua e cultura portuguesas com membros da direcção do Conselho de Pais local. Em Bremerhaven foi entrevistada e respondeu durante mais de duas horas às perguntas dos ouvintes da Rádio Portuguesa daquela cidade.