Situação social degrada-se
A situação social que se vive no concelho do Barreiro é extremamente grave e pode ficar ainda pior, afirma a Comissão Concelhia do PCP, em comunicado à imprensa. Para os comunistas, a ofensiva contra os trabalhadores – da responsabilidade dos sucessivos governos – provocou o aumento do desemprego, que atinge já 11 por cento da população activa do concelho. Com o pacote laboral do Governo e do patronato, com o conluio da UGT, a situação tornar-se-á mais grave, prevê o PCP.
A Comissão Concelhia do Barreiro considera que neste momento são três as empresas a atravessar situações mais complicadas, a CPB, a ADP e a Soflusa. No caso da CPB, a administração não quer dar aumentos salariais e recusa a revisão do Acordo de Empresa, o que levou os trabalhadores para a greve, que se prolonga até final do mês.
Em greve estiveram também os trabalhadores da ADP, no passado dia 12 de Setembro, com a paragem da fábrica do Lavradio. Em causa estava a chantagem movida pelo patronato contra os trabalhadores, responsabilizando-os pela má situação da empresa. A administração nega a negociação de aumentos salariais e está, acusam os comunistas, apostada em destruir o acordo de empresa.
Na Soflusa, luta-se pela manutenção dos postos de trabalho, contrariando as «rescisões por mútuo acordo» ou as pré-reformas, que o PCP considera despedimentos encapotados. Com a passagem dos actuais navios para os novos catamarans, que têm tripulações mais reduzidas, prevêem-se tentativas de despedimento. Além disso, afirma o PCP, estes navios não são os mais indicados para aquela travessia. O dinheiro poupado com os baixos aumentos salariais – 1,5 por cento, impostos por acto de gestão – foi gasto na inauguração de um catamaran, o que é «um insulto aos trabalhadores que prova claramente que a administração quer manter um clima de permanente conflito laboral, da sua exclusiva responsabilidade», denuncia o PCP.
A Comissão Concelhia do Barreiro considera que neste momento são três as empresas a atravessar situações mais complicadas, a CPB, a ADP e a Soflusa. No caso da CPB, a administração não quer dar aumentos salariais e recusa a revisão do Acordo de Empresa, o que levou os trabalhadores para a greve, que se prolonga até final do mês.
Em greve estiveram também os trabalhadores da ADP, no passado dia 12 de Setembro, com a paragem da fábrica do Lavradio. Em causa estava a chantagem movida pelo patronato contra os trabalhadores, responsabilizando-os pela má situação da empresa. A administração nega a negociação de aumentos salariais e está, acusam os comunistas, apostada em destruir o acordo de empresa.
Na Soflusa, luta-se pela manutenção dos postos de trabalho, contrariando as «rescisões por mútuo acordo» ou as pré-reformas, que o PCP considera despedimentos encapotados. Com a passagem dos actuais navios para os novos catamarans, que têm tripulações mais reduzidas, prevêem-se tentativas de despedimento. Além disso, afirma o PCP, estes navios não são os mais indicados para aquela travessia. O dinheiro poupado com os baixos aumentos salariais – 1,5 por cento, impostos por acto de gestão – foi gasto na inauguração de um catamaran, o que é «um insulto aos trabalhadores que prova claramente que a administração quer manter um clima de permanente conflito laboral, da sua exclusiva responsabilidade», denuncia o PCP.