Linhas de água em perigo
A Organização Concelhia de Caldas da Rainha do PCP está preocupada com a situação das linhas de água do concelho, particularmente com as duas áreas de maior valor ecológico - Lagoa de Óbidos e Paúl de Tornada -, em perigo, devido à poluição, degradação e abandono a que estão sujeitas.
A Lagoa de Óbidos concretamente, como ecossistema complexo, frágil e passível, a longo prazo, pela própria evolução geológica, de desaparecimento, exige uma protecção especial, o que não tem acontecido.
Em conferência de imprensa realizada no dia 12 de Setembro, o PCP defendeu a urgente construção de uma nova ETAR, a efectuação das melhorias necessárias e exigidas por lei nas já existentes, a criação de um plano que preveja o aumento da população na época balnear, e o acabamento da rede de saneamento básico.
De facto, a poluição, com origem nas descargas domésticas e industriais e em certas práticas agrícolas, é um dos factores que mais pesa negativamente na vida da Lagoa, a par do assoreamento e da excessiva urbanização, situação por que a Câmara Municipal é a maior responsável, já que promete e adia constantemente a entrada em funcionamento normal da ETAR das Caldas. Assim, os esgotos da cidade inteira são lançados na Lagoa, apenas sendo separados entre sólidos e líquidos, um tratamento primário que mesmo assim nem sempre é feito. Aliás, são os próprios Serviços Municipalizados a reconhecer que a ETAR tem infiltrações de água pluviais e não fazem o tratamento de nitratos exigido desde 2001.
O mesmo se passa relativamente ao Paúl de Tornada e toda a Bacia do Rio Tornada, sem que estejam a ser estudados os efeitos desta poluição nas populações. A verdade é que se trata de águas que entram na cadeia alimentar através da rega de legumes e do consumo por parte de gado e de outros animais.
Mas, para a Concelhia do PCP, também a situação do saneamento básico tem sido votada a algum esquecimento no concelho, onde 15% dos munícipes (7000 pessoas) não têm acesso a saneamento básico e apenas as duas freguesias urbanas estão cobertas a 100%.
É «inadmissível», diz o PCP, que o concelho das Caldas da Rainha continue a viver estas situações, incompatíveis com o seu desenvolvimento turístico e termal.
O PCP tenciona, pois, realizar em breve um conjunto de iniciativas de contacto com as populações e organizações directamente envolvidas nesta problemática, com vista a conhecer melhor a realidade, discutir e encontrar soluções que permitam o desenvolvimento sustentado do concelho.
A Lagoa de Óbidos concretamente, como ecossistema complexo, frágil e passível, a longo prazo, pela própria evolução geológica, de desaparecimento, exige uma protecção especial, o que não tem acontecido.
Em conferência de imprensa realizada no dia 12 de Setembro, o PCP defendeu a urgente construção de uma nova ETAR, a efectuação das melhorias necessárias e exigidas por lei nas já existentes, a criação de um plano que preveja o aumento da população na época balnear, e o acabamento da rede de saneamento básico.
De facto, a poluição, com origem nas descargas domésticas e industriais e em certas práticas agrícolas, é um dos factores que mais pesa negativamente na vida da Lagoa, a par do assoreamento e da excessiva urbanização, situação por que a Câmara Municipal é a maior responsável, já que promete e adia constantemente a entrada em funcionamento normal da ETAR das Caldas. Assim, os esgotos da cidade inteira são lançados na Lagoa, apenas sendo separados entre sólidos e líquidos, um tratamento primário que mesmo assim nem sempre é feito. Aliás, são os próprios Serviços Municipalizados a reconhecer que a ETAR tem infiltrações de água pluviais e não fazem o tratamento de nitratos exigido desde 2001.
O mesmo se passa relativamente ao Paúl de Tornada e toda a Bacia do Rio Tornada, sem que estejam a ser estudados os efeitos desta poluição nas populações. A verdade é que se trata de águas que entram na cadeia alimentar através da rega de legumes e do consumo por parte de gado e de outros animais.
Mas, para a Concelhia do PCP, também a situação do saneamento básico tem sido votada a algum esquecimento no concelho, onde 15% dos munícipes (7000 pessoas) não têm acesso a saneamento básico e apenas as duas freguesias urbanas estão cobertas a 100%.
É «inadmissível», diz o PCP, que o concelho das Caldas da Rainha continue a viver estas situações, incompatíveis com o seu desenvolvimento turístico e termal.
O PCP tenciona, pois, realizar em breve um conjunto de iniciativas de contacto com as populações e organizações directamente envolvidas nesta problemática, com vista a conhecer melhor a realidade, discutir e encontrar soluções que permitam o desenvolvimento sustentado do concelho.