O PCP voltou à rua para exigir a anulação da sentença a que foi condenada Amina Lawal. Esta mulher nigeriana de 30 anos foi acusada de adultério por ter tido um filho fora do casamento. Segundo a Charia – a lei islâmica em vigor na Nigéria –, este «crime» é punível com a morte, sentença que será cumprida assim que a sua filha não precisar mais de ser amamentada. A execução será por lapidação: enterrada até ao pescoço será apedrejada até à morte.
O PCP, através da sua comissão para os problemas e movimento das mulheres, esteve anteontem na Baixa de Lisboa a distribuir folhetos denunciando a situação e recolhendo assinaturas exigindo a anulação da sentença. A última audiência de recurso de Amina junto do tribunal da Charia realiza-se hoje, dia 25 de Setembro, daí o veemente apelo do PCP para reforçar a solidariedade para com esta mulher.
«Salvemos Amina, engrossando a expressão de solidariedade nacional e internacional, protestando contra esta barbárie, pressionando no sentido de que a constituição nigeriana se cumpra e de que este país não viole os compromissos internacionais de que é signatário», afirma o PCP.