A água não pode ser negócio
Para assinalar o Dia Mundial da Água, celebrado no domingo, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local entregou, dia 20, na Assembleia da República, um abaixo-assinado com mais de 30 mil assinaturas, integrado na campanha por ele promovida, «Água é de todos, não o negócio de alguns».
Num comunicado do mesmo dia, o STAL/CGTP-IN acusa o Governo PS de «prosseguir uma política que visa a completa mercantilização da água e a privatização de serviços públicos que lhe estão associados». O sindicato recorda a recente sondagem que encomendou à Marktest, onde 69 por cento dos portugueses se manifestaram contra a privatização da água e do saneamento, e oito em cada dez inquiridos reprovou a retirada destas competências das autarquias. O comunicado repudia a entrega a privados de infraestruturas hidráulicas, leitos de rios e margens, bem como de competências, até agora das autarquias, como o licenciamento, a cobrança de taxas e a fiscalização. Com estas concessões, «uma empresa privada poderá controlar, por várias décadas, qualquer bacia hidrográfica e, por consequência, subordinar aos seus interesses lucrativos toda uma região», alertou o sindicato. O encarecimento destes serviços foi igualmente recordado com os exemplos de Lisboa e Setúbal, onde o preço já provocou milhares cortes e interrupções no abastecimento.
Num comunicado do mesmo dia, o STAL/CGTP-IN acusa o Governo PS de «prosseguir uma política que visa a completa mercantilização da água e a privatização de serviços públicos que lhe estão associados». O sindicato recorda a recente sondagem que encomendou à Marktest, onde 69 por cento dos portugueses se manifestaram contra a privatização da água e do saneamento, e oito em cada dez inquiridos reprovou a retirada destas competências das autarquias. O comunicado repudia a entrega a privados de infraestruturas hidráulicas, leitos de rios e margens, bem como de competências, até agora das autarquias, como o licenciamento, a cobrança de taxas e a fiscalização. Com estas concessões, «uma empresa privada poderá controlar, por várias décadas, qualquer bacia hidrográfica e, por consequência, subordinar aos seus interesses lucrativos toda uma região», alertou o sindicato. O encarecimento destes serviços foi igualmente recordado com os exemplos de Lisboa e Setúbal, onde o preço já provocou milhares cortes e interrupções no abastecimento.