Trabalhadores rejeitam privatizações
Mais de centena e meia de trabalhadores e utentes dos 80 equipamentos públicos do Instituto de Segurança Social, ameaçados de privatização pelo Governo PS, exigiram, diante do Ministério do Trabalho, garantias de manutenção dos empregos.
No fim da acção de dia 20, foi aprovada, por unanimidade, uma moção, entregue no Ministério do Trabalho e da Segurança Social, em Lisboa, onde é exigida a manutenção da gestão pública dos 80 equipamentos de acção social do ISS, que o Governo PS pretende privatizar.
Foi igualmente reivindicado o regresso ao sector público de todos os equipamentos entretanto cedidos ao sector privado, rejeitado o envio de trabalhadores para a «mobilidade especial» e o quase certo despedimento. Na moção é também reivindicado o reforço dos quadros nestes estabelecimentos, por forma a assegurar um serviço de qualidade aos utentes.
São mais de 1500, os funcionários públicos ameaçados com a intenção, do Governo PS, de privatizar os 80 equipamentos que restam sob tutela do ISS.
«Os trabalhadores estão também conscientes da importância destes equipamentos para a população mais carenciada e necessitada, na maioria centros infantis e estabelecimentos de apoio aos jovens e reformados» afirmou ao Avante!, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores, Luís Esteves, salientando a presença de alguns utentes no protesto.
«Com a privatização, em bloco, de todos os equipamentos que restam ao ISS, o Governo PS impossibilita, inclusivamente, que os mais de 1500 trabalhadores sejam reintegrados noutros serviços públicos, porque, confirmando-se esta alienação, não restará mais nenhum serviço para que possam ser transferidos, alertou o dirigente sindical. «Sendo colocados na situação de “mobilidade especial”, ou no quadro de “supranumerários”, o mais provável é o despedimento», afirmou.
Prosseguir com a luta
Os participantes assumiram a tarefa de prosseguir desenvolvendo esforços de sensibilização para esta luta, em defesa dos seus direitos e das populações, designadamente participando na manifestação nacional da CGTP-IN, a 13 de Março, em Lisboa.
Como salientaram vários representantes sindicais, na tribuna da acção, foram os receios de represálias e um futuro de incerteza laboral que provocaram a ausência, no protesto, de boa parte dos trabalhadores visados neste processo.
Por seu lado, Ana Avoila, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, recordou como estes trabalhadores têm sido maltratados pelas políticas de direita de sucessivos governos, recordando como, com as privatizações, «aumentam os preços para os utentes, são cortados direitos dos trabalhadores na aposentação e nas carreiras, reduzidos os salários e dados prémios só a alguns, por via de critérios mais do que duvidosos».
No fim da acção de dia 20, foi aprovada, por unanimidade, uma moção, entregue no Ministério do Trabalho e da Segurança Social, em Lisboa, onde é exigida a manutenção da gestão pública dos 80 equipamentos de acção social do ISS, que o Governo PS pretende privatizar.
Foi igualmente reivindicado o regresso ao sector público de todos os equipamentos entretanto cedidos ao sector privado, rejeitado o envio de trabalhadores para a «mobilidade especial» e o quase certo despedimento. Na moção é também reivindicado o reforço dos quadros nestes estabelecimentos, por forma a assegurar um serviço de qualidade aos utentes.
São mais de 1500, os funcionários públicos ameaçados com a intenção, do Governo PS, de privatizar os 80 equipamentos que restam sob tutela do ISS.
«Os trabalhadores estão também conscientes da importância destes equipamentos para a população mais carenciada e necessitada, na maioria centros infantis e estabelecimentos de apoio aos jovens e reformados» afirmou ao Avante!, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores, Luís Esteves, salientando a presença de alguns utentes no protesto.
«Com a privatização, em bloco, de todos os equipamentos que restam ao ISS, o Governo PS impossibilita, inclusivamente, que os mais de 1500 trabalhadores sejam reintegrados noutros serviços públicos, porque, confirmando-se esta alienação, não restará mais nenhum serviço para que possam ser transferidos, alertou o dirigente sindical. «Sendo colocados na situação de “mobilidade especial”, ou no quadro de “supranumerários”, o mais provável é o despedimento», afirmou.
Prosseguir com a luta
Os participantes assumiram a tarefa de prosseguir desenvolvendo esforços de sensibilização para esta luta, em defesa dos seus direitos e das populações, designadamente participando na manifestação nacional da CGTP-IN, a 13 de Março, em Lisboa.
Como salientaram vários representantes sindicais, na tribuna da acção, foram os receios de represálias e um futuro de incerteza laboral que provocaram a ausência, no protesto, de boa parte dos trabalhadores visados neste processo.
Por seu lado, Ana Avoila, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, recordou como estes trabalhadores têm sido maltratados pelas políticas de direita de sucessivos governos, recordando como, com as privatizações, «aumentam os preços para os utentes, são cortados direitos dos trabalhadores na aposentação e nas carreiras, reduzidos os salários e dados prémios só a alguns, por via de critérios mais do que duvidosos».