Protesto maciço na Irlanda
Cerca de 200 mil pessoas, segundo os sindicatos, manifestaram-se, no sábado 21, no centro da capital irlandesa, em protesto contra as medidas de austeridade adoptadas pelo governo para fazer face à crise económica.
Professores, polícias e a generalidade dos funcionários públicos compuseram o grosso da manifestação que passou pelas principais avenidas de Dublin e constituiu «um primeiro passo de uma campanha que irá prosseguir», segundo declarou David Berg, secretário-geral da principal federação de sindicatos irlandeses, ICTU (Irish Congress of Trade Unions).
Entre outras questões, está em causa a introdução de uma nova taxa sobre os salários de 350 mil funcionários públicos, através da qual o governo pretende obter uma receita de 1,4 mil milhões de euros.
O primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen, anunciou um primeiro corte orçamental de dois mil milhões de euros para estabilizar as finanças do país, cuja economia entrou oficialmente em recessão em Setembro de 2008.
Os sindicatos apontam a injustiça das medidas, considerando que privilegiam «a estabilização das finanças públicas em detrimento da renovação económica e da protecção ao emprego». E sublinham que os trabalhadores não são a causa da crise económica.
O governo de Dublin reconhece que o seu plano é «difícil e em certos casos doloroso». Na verdade, o novo imposto custará a cada trabalhador da administração pública entre 1500 e 2800 euros por ano.
O desemprego já afecta 326 mil irlandeses, o nível mais elevado desde 1967, e deverá continuar a agravar-se.
Professores, polícias e a generalidade dos funcionários públicos compuseram o grosso da manifestação que passou pelas principais avenidas de Dublin e constituiu «um primeiro passo de uma campanha que irá prosseguir», segundo declarou David Berg, secretário-geral da principal federação de sindicatos irlandeses, ICTU (Irish Congress of Trade Unions).
Entre outras questões, está em causa a introdução de uma nova taxa sobre os salários de 350 mil funcionários públicos, através da qual o governo pretende obter uma receita de 1,4 mil milhões de euros.
O primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen, anunciou um primeiro corte orçamental de dois mil milhões de euros para estabilizar as finanças do país, cuja economia entrou oficialmente em recessão em Setembro de 2008.
Os sindicatos apontam a injustiça das medidas, considerando que privilegiam «a estabilização das finanças públicas em detrimento da renovação económica e da protecção ao emprego». E sublinham que os trabalhadores não são a causa da crise económica.
O governo de Dublin reconhece que o seu plano é «difícil e em certos casos doloroso». Na verdade, o novo imposto custará a cada trabalhador da administração pública entre 1500 e 2800 euros por ano.
O desemprego já afecta 326 mil irlandeses, o nível mais elevado desde 1967, e deverá continuar a agravar-se.