Defender os direitos
Enquadrada na campanha «Sim, é possível uma vida melhor!», realizou-se, no Porto, no dia 6, uma acção de rua que contou com a presença de Ilda Figueiredo, deputada do PCP no Parlamento Europeu e com algumas dezenas de militantes e amigos do PCP. Durante o percurso, muitos foram os transeuntes que pararam e receberam o documento alusivo a esta campanha, demonstrando, mais uma vez, a simpatia e o reconhecimento da coerência e seriedade granjeada pelo PCP e pelo seu trabalho na defesa dos trabalhadores e das populações.
Muitas, também, foram as queixas de quem parava reclamando das dificuldades com que a esmagadora maioria da população vive e também da injustiça sentida em relação a um Governo que se «preocupa» em «dar dinheiro» para a banca mas que «esquece o seu povo».
Ilda Figueiredo referir-se-ia, na sua intervenção, «à nacionalização dos prejuízos da banca por parte do Governo» em paralelo às crescentes dificuldades das populações, como o são o desemprego, o trabalho precário, o aumento do custo de vida e as parcas pensões de reforma.
Já antes, naquele mesmo dia, Ilda Figueiredo pôde constatar as dificuldades sentidas pelos trabalhadores do distrito, provocadas pelas sucessivas políticas de direita que pautaram os últimos 30 anos do nosso País, como são exemplo, relembrou aquela dirigente do PCP, as consequências nefastas da subserviência às políticas ditadas pela União Europeia «que não têm em conta as realidades específicas de cada país».
Na reunião com a direcção da Agros, relativamente à recente proposta da Comissão Europeia que pretende eliminar as quotas de produção de leite a partir de 2012, Ilda Figueiredo encontrou a concordância da direcção daquela empresa às posições do PCP no Parlamento Europeu, no que concerne à defesa da produção nacional do leite, e contra a aplicação fundamentalista das normas aplicadas a esta produção, que são, para os pequenos produtores, muito difíceis de cumprir.
A deputada comunista comparou o tratamento dado pelo governo espanhol aos pequenos produtores daquele país – que é muito mais equilibrado, tendo em conta a sua realidade específica – do que o praticado em Portugal.
Nesse mesmo dia, Ilda Figueiredo contactou os trabalhadores da Fico Cables, empresa que tem levado a cabo reduções do horário de trabalho com redução dramática de salário para os seu trabalhadores, e reuniu com mais de meia centena de trabalhadores de Santo Tirso, numa iniciativa realizada na Junta de Freguesia de S. Martinho do Campo.
Estes trabalhadores, cujas empresas encerraram, sendo estas na grande maioria do sector têxtil, continuam sem receber os créditos laborais a que têm direito, sendo que muitos deles se encontram ainda no desemprego, mas já sem receber qualquer subsídio. A dirigente do PCP alertou para a maneira como a graduação dos créditos tem vindo a ser feita nos processos de insolvência, pois tem-se verificado que muitos créditos laborais são preteridos em favor da banca, e, noutros casos, da Segurança Social e fisco, atirando muitos milhares de trabalhadores para situações de dificuldade e miséria.
Muitas, também, foram as queixas de quem parava reclamando das dificuldades com que a esmagadora maioria da população vive e também da injustiça sentida em relação a um Governo que se «preocupa» em «dar dinheiro» para a banca mas que «esquece o seu povo».
Ilda Figueiredo referir-se-ia, na sua intervenção, «à nacionalização dos prejuízos da banca por parte do Governo» em paralelo às crescentes dificuldades das populações, como o são o desemprego, o trabalho precário, o aumento do custo de vida e as parcas pensões de reforma.
Já antes, naquele mesmo dia, Ilda Figueiredo pôde constatar as dificuldades sentidas pelos trabalhadores do distrito, provocadas pelas sucessivas políticas de direita que pautaram os últimos 30 anos do nosso País, como são exemplo, relembrou aquela dirigente do PCP, as consequências nefastas da subserviência às políticas ditadas pela União Europeia «que não têm em conta as realidades específicas de cada país».
Na reunião com a direcção da Agros, relativamente à recente proposta da Comissão Europeia que pretende eliminar as quotas de produção de leite a partir de 2012, Ilda Figueiredo encontrou a concordância da direcção daquela empresa às posições do PCP no Parlamento Europeu, no que concerne à defesa da produção nacional do leite, e contra a aplicação fundamentalista das normas aplicadas a esta produção, que são, para os pequenos produtores, muito difíceis de cumprir.
A deputada comunista comparou o tratamento dado pelo governo espanhol aos pequenos produtores daquele país – que é muito mais equilibrado, tendo em conta a sua realidade específica – do que o praticado em Portugal.
Nesse mesmo dia, Ilda Figueiredo contactou os trabalhadores da Fico Cables, empresa que tem levado a cabo reduções do horário de trabalho com redução dramática de salário para os seu trabalhadores, e reuniu com mais de meia centena de trabalhadores de Santo Tirso, numa iniciativa realizada na Junta de Freguesia de S. Martinho do Campo.
Estes trabalhadores, cujas empresas encerraram, sendo estas na grande maioria do sector têxtil, continuam sem receber os créditos laborais a que têm direito, sendo que muitos deles se encontram ainda no desemprego, mas já sem receber qualquer subsídio. A dirigente do PCP alertou para a maneira como a graduação dos créditos tem vindo a ser feita nos processos de insolvência, pois tem-se verificado que muitos créditos laborais são preteridos em favor da banca, e, noutros casos, da Segurança Social e fisco, atirando muitos milhares de trabalhadores para situações de dificuldade e miséria.