Desprezo por quem trabalha
São cerca de 15 mil a nível nacional e trabalham em condições de grande perigosidade. A maioria não chega à idade da reforma em condições normais de saúde, muitos deles morrem prematuramente antes dos 65 anos. É a silicose, «a invasão de sílica nos pulmões», que lentamente lhes diminui a capacidade respiratória, arruinando-lhes a saúde. O ruído é outro dos seus inimigos, levando-os frequentemente à surdez.
São os trabalhadores das pedreiras, homens com uma profissão de desgaste intenso que há muito reivindicam a diminuição da idade de reforma, aspirando a que lhes seja aplicado o mesmo regime que aos mineiros.
Honrando o compromisso que assumiu com esses trabalhadores, o PCP deu voz às suas legítimas aspirações através de um projecto de lei onde consagra um novo regime jurídico da segurança social, antecipando a idade de reforma. Tratava-se, como explicou o deputado Jorge Machado, de reduzir a idade normal de reforma por velhice em um ano por cada dois de serviço efectivo na indústria de pedreira, estabelecendo os 55 anos como a idade a partir da qual pode ser reconhecido o direito à pensão de velhice.
Propunha ainda o Grupo Parlamentar do PCP que o montante da pensão de invalidez fosse calculado com um acréscimo à taxa de formação de 2,2% por cada dois anos de serviço efectivo.
A insensibilidade da maioria socialista, uma arrepiante insensibilidade, voltou a fazer-se sentir, ditando o chumbo do projecto comunista. PSD e CDS abstiveram-se, votando a favor as restantes bancadas.
Nenhum argumento da bancada do PS foi capaz de dissimular a frieza e o desprezo por quem trabalha que verdadeiramente estão por trás desta sua posição. Como assinalou o deputado do PCP, é conhecido o conceito de «envelhecimento activo» do Governo e a sua prática no sentido de aumentar a idade real da reforma, «obrigando a trabalhar mais para receber menos». Só que para os trabalhadores das pedreiras, observou, «não é possível a reforma aos 65 anos com as penalizações que o Governo impõe, porque pura e simplesmente, muitos deles, não vivem o tempo suficiente».
A Organização Sub-Regional do Vale do Sousa e Baixo Tâmega do PCP, em nota à imprensa, acusa PS, PSD e CDS de «oportunismo político e hipocrisia», lembrando que a posição por si assumida no Parlamento não é a mesma que tiveram nas assembleias municipais de Penafiel e Marco de Canaveses, onde votaram por unanimidade moções de apoio às reivindicações dos trabalhadores das pedreiras.
Os comunistas reiteram ainda o seu apoio e solidariedade com os trabalhadores das pedreiras e suas famílias, sublinhando que prosseguirão a luta pela concretização das suas justas aspirações.
São os trabalhadores das pedreiras, homens com uma profissão de desgaste intenso que há muito reivindicam a diminuição da idade de reforma, aspirando a que lhes seja aplicado o mesmo regime que aos mineiros.
Honrando o compromisso que assumiu com esses trabalhadores, o PCP deu voz às suas legítimas aspirações através de um projecto de lei onde consagra um novo regime jurídico da segurança social, antecipando a idade de reforma. Tratava-se, como explicou o deputado Jorge Machado, de reduzir a idade normal de reforma por velhice em um ano por cada dois de serviço efectivo na indústria de pedreira, estabelecendo os 55 anos como a idade a partir da qual pode ser reconhecido o direito à pensão de velhice.
Propunha ainda o Grupo Parlamentar do PCP que o montante da pensão de invalidez fosse calculado com um acréscimo à taxa de formação de 2,2% por cada dois anos de serviço efectivo.
A insensibilidade da maioria socialista, uma arrepiante insensibilidade, voltou a fazer-se sentir, ditando o chumbo do projecto comunista. PSD e CDS abstiveram-se, votando a favor as restantes bancadas.
Nenhum argumento da bancada do PS foi capaz de dissimular a frieza e o desprezo por quem trabalha que verdadeiramente estão por trás desta sua posição. Como assinalou o deputado do PCP, é conhecido o conceito de «envelhecimento activo» do Governo e a sua prática no sentido de aumentar a idade real da reforma, «obrigando a trabalhar mais para receber menos». Só que para os trabalhadores das pedreiras, observou, «não é possível a reforma aos 65 anos com as penalizações que o Governo impõe, porque pura e simplesmente, muitos deles, não vivem o tempo suficiente».
A Organização Sub-Regional do Vale do Sousa e Baixo Tâmega do PCP, em nota à imprensa, acusa PS, PSD e CDS de «oportunismo político e hipocrisia», lembrando que a posição por si assumida no Parlamento não é a mesma que tiveram nas assembleias municipais de Penafiel e Marco de Canaveses, onde votaram por unanimidade moções de apoio às reivindicações dos trabalhadores das pedreiras.
Os comunistas reiteram ainda o seu apoio e solidariedade com os trabalhadores das pedreiras e suas famílias, sublinhando que prosseguirão a luta pela concretização das suas justas aspirações.