Julgamento adiado
O Tribunal Central Criminal do Iraque decidiu, terça-feira, dia 30, adiar o início do julgamento do jornalista que insultou George W. Bush numa conferência de imprensa atirando-lhe dois sapatos. A data prevista para o arranque do julgamento era o dia 31.
Segundo anunciou um porta-voz das autoridades judiciais iraquianas, o começo do processo só deverá ocorrer quando o Tribunal de Apelação deliberar sobre o pedido de anulação do julgamento interposto por Dhiya al-Saadi, advogado de Muntazer al-Zaidi.
Em declarações aos órgãos de comunicação social, citadas pela Lusa, al-Saadi explicou que a argumentação apresentada pela defesa baseia-se no facto de «al-Zaidi ter simplesmente expressado a sua rejeição à ocupação e à política de repressão contra os iraquianos», o que, acrescentou, «se enquadra na liberdade de expressão».
Al-Zaidi enfrenta a acusação de «agressão a um chefe de Estado estrangeiro», crime que pelo código penal do Iraque é punido com um máximo de 15 anos de prisão e está a ser equiparado pelas autoridades de Bagdad a um acto de terrorismo, por isso o julgamento deverá decorrer no Tribunal Central Criminal.
Entretanto, o irmão de Muntazer al-Zaidi, Udai al-Zaidi, acusou a polícia iraquiana de torturar o jornalista que se encontra hospitalizado numa unidade situada na «zona verde», a mais blindada da capital. «Ele foi torturado, com choques eléctricos», garantiu Udai, com o objectivo de o fazer assinar uma confissão admitindo ter sido pago para atirar os sapatos a Bush, acrescentou.
Segundo anunciou um porta-voz das autoridades judiciais iraquianas, o começo do processo só deverá ocorrer quando o Tribunal de Apelação deliberar sobre o pedido de anulação do julgamento interposto por Dhiya al-Saadi, advogado de Muntazer al-Zaidi.
Em declarações aos órgãos de comunicação social, citadas pela Lusa, al-Saadi explicou que a argumentação apresentada pela defesa baseia-se no facto de «al-Zaidi ter simplesmente expressado a sua rejeição à ocupação e à política de repressão contra os iraquianos», o que, acrescentou, «se enquadra na liberdade de expressão».
Al-Zaidi enfrenta a acusação de «agressão a um chefe de Estado estrangeiro», crime que pelo código penal do Iraque é punido com um máximo de 15 anos de prisão e está a ser equiparado pelas autoridades de Bagdad a um acto de terrorismo, por isso o julgamento deverá decorrer no Tribunal Central Criminal.
Entretanto, o irmão de Muntazer al-Zaidi, Udai al-Zaidi, acusou a polícia iraquiana de torturar o jornalista que se encontra hospitalizado numa unidade situada na «zona verde», a mais blindada da capital. «Ele foi torturado, com choques eléctricos», garantiu Udai, com o objectivo de o fazer assinar uma confissão admitindo ter sido pago para atirar os sapatos a Bush, acrescentou.