Notícias da Crise
Alemanha
As principais entidades financeiras da Alemanha prevêem uma forte recessão da economia germânica em 2009. Se o Bundesbank (banco central) prevê uma redução do PIB em 0,8 por cento, o Commerzbank é menos optimista apontando um decréscimo de 1,2 por cento, ou seja, a mais forte quebra desde a criação da República Federal Alemã em 1949. Todavia, o cenário pode ser ainda pior. Segundo os cálculos do Deutsche Bank, a maior instituição bancária do país, o PIB poderá recuar quatro por cento, hipótese cuja probabilidade de se verificar é de um para três.
Suécia
A economia sueca entrou oficialmente em recessão, tendo registado uma contracção de 0,1 por cento no terceiro trimestre em comparação como o trimestre anterior, que já havia registado uma redução de uma décima. Neste contexto de crise, o governo foi recentemente surpreendido com a intenção manifestada pelas americanas General Motors e Ford de se livrarem das filiais suecas, Saab e Volvo, respectivamente, que, apesar da sua situação deficitária, representam 10 por cento das exportações do país e empregam 140 mil trabalhadores.
Daimler e BMW
A Daimler anunciou, na segunda-feira, 8, que irá colocar 20 mil trabalhadores em regime de trabalho precário, o qual prevê a atribuição de um subsídio semelhante ao de desemprego. As vendas do grupo caíram em Novembro 25 por cento e atingiram os 28 por cento na sua principal marca, a Mercedes. Por acordo assinado com os sindicatos, a Daimler está obrigada a garantir os cerca de 150 mil postos de trabalho nas 14 fábricas alemãs até 2011.
Também a BMW enviou, dia 6, os seus trabalhadores da principal fábrica, em Munique, para férias de Natal prolongadas. A marca viu as suas vendas baixarem 25 por cento em Novembro.
Credit Suisse
O segundo banco suíço, Credit Suisse, decidiu despedir 5300 trabalhadores (11 por cento do total), com vista a reduzir os custos em dois mil milhões de francos suíços. O grupo registou em finais de Novembro perdas financeiras na ordem dos três mil milhões de francos (perto de dois mil milhões de euros).
As principais entidades financeiras da Alemanha prevêem uma forte recessão da economia germânica em 2009. Se o Bundesbank (banco central) prevê uma redução do PIB em 0,8 por cento, o Commerzbank é menos optimista apontando um decréscimo de 1,2 por cento, ou seja, a mais forte quebra desde a criação da República Federal Alemã em 1949. Todavia, o cenário pode ser ainda pior. Segundo os cálculos do Deutsche Bank, a maior instituição bancária do país, o PIB poderá recuar quatro por cento, hipótese cuja probabilidade de se verificar é de um para três.
Suécia
A economia sueca entrou oficialmente em recessão, tendo registado uma contracção de 0,1 por cento no terceiro trimestre em comparação como o trimestre anterior, que já havia registado uma redução de uma décima. Neste contexto de crise, o governo foi recentemente surpreendido com a intenção manifestada pelas americanas General Motors e Ford de se livrarem das filiais suecas, Saab e Volvo, respectivamente, que, apesar da sua situação deficitária, representam 10 por cento das exportações do país e empregam 140 mil trabalhadores.
Daimler e BMW
A Daimler anunciou, na segunda-feira, 8, que irá colocar 20 mil trabalhadores em regime de trabalho precário, o qual prevê a atribuição de um subsídio semelhante ao de desemprego. As vendas do grupo caíram em Novembro 25 por cento e atingiram os 28 por cento na sua principal marca, a Mercedes. Por acordo assinado com os sindicatos, a Daimler está obrigada a garantir os cerca de 150 mil postos de trabalho nas 14 fábricas alemãs até 2011.
Também a BMW enviou, dia 6, os seus trabalhadores da principal fábrica, em Munique, para férias de Natal prolongadas. A marca viu as suas vendas baixarem 25 por cento em Novembro.
Credit Suisse
O segundo banco suíço, Credit Suisse, decidiu despedir 5300 trabalhadores (11 por cento do total), com vista a reduzir os custos em dois mil milhões de francos suíços. O grupo registou em finais de Novembro perdas financeiras na ordem dos três mil milhões de francos (perto de dois mil milhões de euros).