Jovens não se rendem
A encerrar uma «quinzena contra a precariedade», que também evidenciou a exigência de melhores salários e de iguais direitos para os jovens trabalhadores, a Interjovem e estruturas regionais e sectoriais da CGTP-IN levaram a cabo iniciativas públicas, no dia 20, em várias capitais de distrito. Sob o lema «emprego com direitos, mais estabilidade», a campanha decorreu desde dia 10 e pretendeu dar continuidade à «estafeta», em Janeiro e Fevereiro, e à manifestação de 28 de Março, entre outras acções.
Em Aveiro, foram distribuídos documentos aos jovens e à população, na rotunda do Fórum. A denúncia pública de situações de abuso dos vínculos precários foi igualmente feita pelo Sindicato da Hotelaria do Centro, junto ao Hotel Mélia Ria, em áreas de restauração rápida, no Hospital Infante D. Pedro (horários ilegais praticados pela Itau no serviço de alimentação hospitalar).
Em Lisboa, foram distribuídos folhetos na Baixa, durante a tarde.
A situação dos enfermeiros teve especial destaque neste último dia, tanto em Lisboa (com um «magusto» junto à Maternidade Alfredo da Costa), como em Portalegre (acção frente ao Hospital José Maria Grande). Tal como tem feito noutras ocasiões, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses apontou casos concretos de arrastamento de contratos a prazo, quando os profissionais de enfermagem estão a cobrir necessidades permanentes dos serviços, mas com vínculos precários que agora o Governo decidiu prorrogar por mais um ano, nalguns casos (mas excluindo, por exemplo, enfermeiras grávidas e profissionais em situação de doença, na região de Lisboa e Vale do Tejo).
O SEP/CGTP-IN chamou a atenção para a contradição entre a situação de desemprego, que afecta mais de três mil jovens enfermeiros, e a falta de pessoal, evidenciada no muito elevado número de horas extraordinárias registado em cada mês. Foram referidos, entre outros casos, os hospitais José Maria Grande (mais de três mil horas) e do Espírito Santo (Évora, 1900 horas), o Centro Hospitalar do Baixo Alentejo (949 horas) e o Centro de Saúde Beja 1 (500 horas).
Na Maternidade Alfredo da Costa, estão a prazo 88 enfermeiros (um terço dos profissionais), estimando o SEP que a precariedade atinja 1700 enfermeiros no distrito e cinco mil no País.
TMN
Os trabalhadores da Vedior e da Adecco, colocados nos call-centers, back office e lojas da TMN em Lisboa e no Porto, estiveram em greve no dia 19, quarta-feira. Na grande maioria, são jovens e estão em situação de elevada precariedade de emprego, afirmando o SNTCT que os salários não são actualizados há dois ou três anos. Em Lisboa teve lugar uma concentração, no Largo de Santa Bárbara, nas proximidades de dois centros de atendimento telefónico, de onde os jovens seguiram, em manifestação, até ao Ministério do Trabalho.
Em Aveiro, foram distribuídos documentos aos jovens e à população, na rotunda do Fórum. A denúncia pública de situações de abuso dos vínculos precários foi igualmente feita pelo Sindicato da Hotelaria do Centro, junto ao Hotel Mélia Ria, em áreas de restauração rápida, no Hospital Infante D. Pedro (horários ilegais praticados pela Itau no serviço de alimentação hospitalar).
Em Lisboa, foram distribuídos folhetos na Baixa, durante a tarde.
A situação dos enfermeiros teve especial destaque neste último dia, tanto em Lisboa (com um «magusto» junto à Maternidade Alfredo da Costa), como em Portalegre (acção frente ao Hospital José Maria Grande). Tal como tem feito noutras ocasiões, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses apontou casos concretos de arrastamento de contratos a prazo, quando os profissionais de enfermagem estão a cobrir necessidades permanentes dos serviços, mas com vínculos precários que agora o Governo decidiu prorrogar por mais um ano, nalguns casos (mas excluindo, por exemplo, enfermeiras grávidas e profissionais em situação de doença, na região de Lisboa e Vale do Tejo).
O SEP/CGTP-IN chamou a atenção para a contradição entre a situação de desemprego, que afecta mais de três mil jovens enfermeiros, e a falta de pessoal, evidenciada no muito elevado número de horas extraordinárias registado em cada mês. Foram referidos, entre outros casos, os hospitais José Maria Grande (mais de três mil horas) e do Espírito Santo (Évora, 1900 horas), o Centro Hospitalar do Baixo Alentejo (949 horas) e o Centro de Saúde Beja 1 (500 horas).
Na Maternidade Alfredo da Costa, estão a prazo 88 enfermeiros (um terço dos profissionais), estimando o SEP que a precariedade atinja 1700 enfermeiros no distrito e cinco mil no País.
TMN
Os trabalhadores da Vedior e da Adecco, colocados nos call-centers, back office e lojas da TMN em Lisboa e no Porto, estiveram em greve no dia 19, quarta-feira. Na grande maioria, são jovens e estão em situação de elevada precariedade de emprego, afirmando o SNTCT que os salários não são actualizados há dois ou três anos. Em Lisboa teve lugar uma concentração, no Largo de Santa Bárbara, nas proximidades de dois centros de atendimento telefónico, de onde os jovens seguiram, em manifestação, até ao Ministério do Trabalho.