Governo condena agricultura
«As recentes “negociações” do Conselho Agrícola da União Europeia acabaram por fechar mais uma má reforma da Política Agrícola Comum (PAC) para Portugal e, em especial, para a nossa agricultura familiar», acusa a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), sublinhando que o Governo português «aceitou prosseguir, e mesmo agravar, o erro estratégico de uma política no essencial destrutiva da lavoura e do mundo rural português».
Em nota de imprensa, a CNA alerta para o «completo desligamento» das ajudas da produção – com passagem para o Regime de Pagamento Único – que «permite aos maiores proprietários, aos mais intensivos produtores, à grande agro-indústria, continuar a receber 95 por cento das Ajudas Directas mesmo sem obrigatoriedade de produzir».
Quanto à «modulação» (redução) das Ajudas Directas, alerta a CNA, «o acordo foi bastante generoso para os grandes recebedores dessas ajudas pois, e mesmo comparativamente com a proposta inicial da Comissão Europeia, acabou por “poupar” aqueles que recebem acima de 100 mil euros por ano».
O Governo aceitou ainda o fim das Quotas Leiteiras a partir de 2015. «Sem as Quotas Leiteiras estabelecidas por Estado-Membro, os mais intensivos produtores e maiores exportadores vão produzir e exportar ainda mais e vão arrasar as produções familiares de países vulneráveis como é o caso de Portugal», lamenta a CNA.
Em nota de imprensa, a CNA alerta para o «completo desligamento» das ajudas da produção – com passagem para o Regime de Pagamento Único – que «permite aos maiores proprietários, aos mais intensivos produtores, à grande agro-indústria, continuar a receber 95 por cento das Ajudas Directas mesmo sem obrigatoriedade de produzir».
Quanto à «modulação» (redução) das Ajudas Directas, alerta a CNA, «o acordo foi bastante generoso para os grandes recebedores dessas ajudas pois, e mesmo comparativamente com a proposta inicial da Comissão Europeia, acabou por “poupar” aqueles que recebem acima de 100 mil euros por ano».
O Governo aceitou ainda o fim das Quotas Leiteiras a partir de 2015. «Sem as Quotas Leiteiras estabelecidas por Estado-Membro, os mais intensivos produtores e maiores exportadores vão produzir e exportar ainda mais e vão arrasar as produções familiares de países vulneráveis como é o caso de Portugal», lamenta a CNA.