Garzon desiste de crimes do franquismo
O juiz espanhol, Baltasar Garzon, que se celebrizou pelas perseguições e ilegalizações dos partidos da esquerda independentista basca e prisão dos seus dirigentes, renunciou, dia 18, ao inquérito que tinha em mãos sobre os «crimes contra a humanidade», cometidos pelo regime franquista na sequência da guerra civil espanhola.
Antecipando-se a uma decisão no mesmo sentido da Audiência Nacional, o intrépido magistrado evocou a ausência em vida dos algozes para deixar ao critério dos tribunais locais os processos relativos à abertura de fossas comuns, onde foram despejados centenas de milhares de vítimas assassinadas pelas hordas falangistas durante a guerra civil (1936-39).
Na sua decisão, Garzon declara, no entanto, que Franco e os seus sequazes levaram a cabo «uma actividade criminal sistemática e planificada de desaparecimento e eliminação de pessoas por razões ideológicas», actos que constituem «crimes contra a humanidade».
Antecipando-se a uma decisão no mesmo sentido da Audiência Nacional, o intrépido magistrado evocou a ausência em vida dos algozes para deixar ao critério dos tribunais locais os processos relativos à abertura de fossas comuns, onde foram despejados centenas de milhares de vítimas assassinadas pelas hordas falangistas durante a guerra civil (1936-39).
Na sua decisão, Garzon declara, no entanto, que Franco e os seus sequazes levaram a cabo «uma actividade criminal sistemática e planificada de desaparecimento e eliminação de pessoas por razões ideológicas», actos que constituem «crimes contra a humanidade».