A Oeste - nada de novo?
Parafraseando um famoso livro sobre a 1.ª guerra mundial podemos dizer que a derrocada de Bolsas e a sucessão de falências dos últimos dias demonstram que, mesmo que na aparência «nada de novo» aconteça, algo de novo vai sempre acontecendo, num processo cuja agudização surge de súbito à luz do dia, comprovando a inevitável decadência que condena o capitalismo a não ser o «fim da história».
Não sendo surpresa, para quem tenha reflexão feita sobre a natureza do capitalismo, a crise que agora parte do sistema financeiro comprova como ele se tornou o centro do poder no sistema capitalista.
Salta à vista que estes anos de capitalismo à solta foram terreno fértil para o capital financeiro, à sombra da globalização de cariz imperialista, acelerar a concentração e dominação do capital portador de juros, como foi denominado por Karl Marx.
As próprias empresas produtivas passaram a ficar presas à lógica financeira, num padrão que impõe o seu interesse a tudo, tanto na distribuição de rendimentos, como nas políticas seguidas pelos governos, na definição das políticas económicas e dos direitos dos trabalhadores, impondo a todo o custo o aumento da mais-valia à custa de maior espoliação e canalizando para a esfera financeira recursos retirados ao reinvestimento na produção, para concentração de volumes enormes de capital especulativo, parasitário.
Esta crise é uma prova cabal de que, nos marcos do sistema capitalista, por mais que as forças produtivas cresçam, aprofundam-se as contradições do capitalismo, confirmando que ele é cada vez mais incapaz de assegurar o progresso social, os direitos do ser humano, dos povos e nações, a democracia.
Mas esta situação confirma também como tem sido justo concentrar como alvo principal da nossa luta o capital monopolista, financeiro, como fracção das classes dominantes hoje com mais poder e mais reaccionária, procurando a união e convergência de forças para o lado do progresso social, sem cedências mas também sem sectarismos.
Não foi assim que actuámos na luta antifascista? Não foi assim que venceu o 25 de Abril?
E não justifica isso a tenaz batalha travada contra a recuperação capitalista e o retorno do domínio do capital financeiro em Portugal?
A situação criada pelas derrocadas financeiras nos centros dominantes do capitalismo reclamam combatermos com maior vigor ainda o rumo dos governos que obsequiosamente têm aplicado a política de capitulação ditada pelos donos do império.
E quando o capitalismo se revela tão incapaz de resolver as suas contradições e de resolver os problemas do nosso tempo e os sofrimentos que impõe à humanidade, é altura de lembrar que há mais vida para além do capitalismo.
Não sendo surpresa, para quem tenha reflexão feita sobre a natureza do capitalismo, a crise que agora parte do sistema financeiro comprova como ele se tornou o centro do poder no sistema capitalista.
Salta à vista que estes anos de capitalismo à solta foram terreno fértil para o capital financeiro, à sombra da globalização de cariz imperialista, acelerar a concentração e dominação do capital portador de juros, como foi denominado por Karl Marx.
As próprias empresas produtivas passaram a ficar presas à lógica financeira, num padrão que impõe o seu interesse a tudo, tanto na distribuição de rendimentos, como nas políticas seguidas pelos governos, na definição das políticas económicas e dos direitos dos trabalhadores, impondo a todo o custo o aumento da mais-valia à custa de maior espoliação e canalizando para a esfera financeira recursos retirados ao reinvestimento na produção, para concentração de volumes enormes de capital especulativo, parasitário.
Esta crise é uma prova cabal de que, nos marcos do sistema capitalista, por mais que as forças produtivas cresçam, aprofundam-se as contradições do capitalismo, confirmando que ele é cada vez mais incapaz de assegurar o progresso social, os direitos do ser humano, dos povos e nações, a democracia.
Mas esta situação confirma também como tem sido justo concentrar como alvo principal da nossa luta o capital monopolista, financeiro, como fracção das classes dominantes hoje com mais poder e mais reaccionária, procurando a união e convergência de forças para o lado do progresso social, sem cedências mas também sem sectarismos.
Não foi assim que actuámos na luta antifascista? Não foi assim que venceu o 25 de Abril?
E não justifica isso a tenaz batalha travada contra a recuperação capitalista e o retorno do domínio do capital financeiro em Portugal?
A situação criada pelas derrocadas financeiras nos centros dominantes do capitalismo reclamam combatermos com maior vigor ainda o rumo dos governos que obsequiosamente têm aplicado a política de capitulação ditada pelos donos do império.
E quando o capitalismo se revela tão incapaz de resolver as suas contradições e de resolver os problemas do nosso tempo e os sofrimentos que impõe à humanidade, é altura de lembrar que há mais vida para além do capitalismo.