Merkel alarga salário mínimo
O governo alemão, chefiado pela conservadora Angela Merkel, apresentou, no dia 16, dois projectos de lei que permitem fixar um salário mínimo nos sectores de actividade que não estão abrangidos por nenhuma convenção colectiva.
Esta medida, aprovada a um ano das eleições legislativas, permitirá que cerca de 3,6 milhões de trabalhadores beneficiem de uma remuneração mínima, ou seja, o dobro dos que actualmente têm este direito.
Os serviços postais, construção e limpeza de edifícios eram até agora os únicos sectores abrangidos pelo salário mínimo, instrumento tornado indispensável para combater a tendência de diminuição brutal dos salários registada na Alemanha na última década.
Nos próximos meses, o governo deverá definir no concreto quais os sectores que serão abrangidos pelas novas regras.
A iniciativa foi criticada pela federação dos sindicatos alemães (DGB), que a qualificou de «insuficiente», e foi mal recebida pelas federações patronais (BDA), cujo presidente, Dieter Hundt, se mostrou escandalizado com o facto de o Estado ficar «autorizado a fixar salários».
Esta medida, aprovada a um ano das eleições legislativas, permitirá que cerca de 3,6 milhões de trabalhadores beneficiem de uma remuneração mínima, ou seja, o dobro dos que actualmente têm este direito.
Os serviços postais, construção e limpeza de edifícios eram até agora os únicos sectores abrangidos pelo salário mínimo, instrumento tornado indispensável para combater a tendência de diminuição brutal dos salários registada na Alemanha na última década.
Nos próximos meses, o governo deverá definir no concreto quais os sectores que serão abrangidos pelas novas regras.
A iniciativa foi criticada pela federação dos sindicatos alemães (DGB), que a qualificou de «insuficiente», e foi mal recebida pelas federações patronais (BDA), cujo presidente, Dieter Hundt, se mostrou escandalizado com o facto de o Estado ficar «autorizado a fixar salários».