O fim da longa discriminação
A Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP saudou, em comunicado de 26 de Maio, as mulheres corticeiras pelo acordo alcançado entre o Sindicato dos Operários Corticeiros e a associação patronal do sector com vista a pôr fim à discriminação salarial até aqui consagrada na convenção colectiva do sector. Apesar de o acordo fixar a resolução do problema num prazo de oito anos, os comunistas consideram que representa um «passo único» para que o sector de transformação de cortiça deixe de ser conhecido pela vergonha de haver trabalhadores a cumprirem as mesmas funções e com salários diferentes só porque são de sexos diferentes.
Para a direcção comunista, as principais empresas do sector têm condições para acabar imediatamente com estas discriminações. Nomeadamente aquelas que pertencem ao Grupo Amorim, considerado recentemente o homem mais rico do País. No ano passado, a corticeira Amorim alcançou 23 milhões de euros de lucros líquidos, lembrou.
O PCP afirma mesmo que a discriminação salarial nada mais é do que «uma forma de agravar a exploração desta camada de trabalhadores». Que o próprio Grupo Amorim tinha dificuldade em sustentar. Assim se explica a recusa da empresa em receber, na campanha eleitoral para a Presidência da República, o candidato comunista Jerónimo de Sousa, que acabou por promover um encontro com os trabalhadores à porta da fabrica Amorim & Irmãos, em Santa Maria de Lamas.
A saudação dos comunistas de Aveiro estende-se ao movimento sindical unitário, particularmente ao Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte e à União dos Sindicatos de Aveiro que, através da sua Comissão de Mulheres, desenvolveu um importante trabalho de mobilização e denúncia da situação.
Para a direcção comunista, as principais empresas do sector têm condições para acabar imediatamente com estas discriminações. Nomeadamente aquelas que pertencem ao Grupo Amorim, considerado recentemente o homem mais rico do País. No ano passado, a corticeira Amorim alcançou 23 milhões de euros de lucros líquidos, lembrou.
O PCP afirma mesmo que a discriminação salarial nada mais é do que «uma forma de agravar a exploração desta camada de trabalhadores». Que o próprio Grupo Amorim tinha dificuldade em sustentar. Assim se explica a recusa da empresa em receber, na campanha eleitoral para a Presidência da República, o candidato comunista Jerónimo de Sousa, que acabou por promover um encontro com os trabalhadores à porta da fabrica Amorim & Irmãos, em Santa Maria de Lamas.
A saudação dos comunistas de Aveiro estende-se ao movimento sindical unitário, particularmente ao Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte e à União dos Sindicatos de Aveiro que, através da sua Comissão de Mulheres, desenvolveu um importante trabalho de mobilização e denúncia da situação.