Continuar a reforçar a organização nas empresas
Realizou-se no dia 31 o Encontro Regional de militantes de células e sectores profissionais da Organização Regional do Porto do PCP, que contou com cerca de 80 participantes.
Desde 2002 foram criadas várias células e reactivaram-se outras
O encontro reflectiu o reforço do Partido em muitas empresas e sectores do distrito. Quer ao nível do conhecimento de que dispõe acerca da situação que se vive nos locais de trabalho quer da própria organização e intervenção. Desde 2002, aquando da realização do Encontro Nacional do Partido sobre organização nos locais de trabalho, criaram-se células na Brisa, Aenor, Jumbo, Carrefour, Chronopost. Foi rejuvenescida a célula da EMEF e do sector ferroviário e reforçada a organização na Sakthi e na Petrogal, bem como nos sectores dos bancários, da Função Pública. Reactivadas foram as células das câmaras de Gondomar e do Porto.
No encerramento, Francisco Lopes, da Comissão Política, destacou os avanços já alcançados e a justeza das várias linhas definidas no âmbito da acção geral «Sim é possível! Um PCP mais forte». Foi ainda destacada a necessidade de prosseguir o reforço do trabalho das células e sectores existentes, bem como a criação de novas organizações. O recrutamento, a formação política e ideológica, a difusão da imprensa do Partido, a integração dos novos militantes e a responsabilização de mais quadros são prioridades.
Caravana contra a precariedade
Entre 19 e 29 de Maio, os comunistas do Porto promoveram uma caravana regional com o lema «Em defesa do trabalho com direitos, é hora de agir e lutar». Com esta iniciativa, que percorreu os concelhos de Matosinhos, Porto, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Trofa, Santo Tirso, Maia, Valongo e Gondomar e a sub-região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega. Em cada concelho foram realizadas acções públicas de contacto com trabalhadores em empresas.
Numa distribuição junto a uma empresa do Grupo PT contactou-se com dezenas de trabalhadores precários de empresas de trabalho temporário e divulgou-se o requerimento feito pelo PCP na Assembleia da República, na sequência do despedimento dos 20 trabalhadores na PT Contact, porque lutaram e exigiram melhores condições de trabalho.
Outra das empresas escolhidas para abordar esta temática foi a Quimonda, em Vila do Conde, onde cerca de 80 por cento dos trabalhadores são precários. Nesta empresa, onde a presença do Partido é já habitual, o horário de trabalho foi alargado para as 12 horas, impondo-o aos trabalhadores e despedindo os que recusaram sujeitar-se a tal exploração. Os julgamentos começaram já a dar razão aos trabalhadores despedidos.
Desemprego também preocupa
Em destaque esteve também o desemprego, que já atinge na região Norte do País 9,4 por cento, bem acima da média nacional. Destes, 54 por cento concentram-se no distrito do Porto.
Santo Tirso foi um dos concelhos escolhidos para abordar esta questão, já que tem uma média anual de 1750 despedimentos e a taxa de desemprego real é de 20 por cento.
No contacto com os trabalhadores do sector têxtil foi notório um reconhecimento do trabalho do Partido na importante luta pelas 40 horas. A caravana passou pela Sofil, que está num processo de insolvência e onde os trabalhadores estão em situação de grande instabilidade porque aguardam decisão dos credores. A José Machado Almeida, outra das empresas por onde passou a caravana do PCP, empregava há quatro anos 1200 trabalhadores. Actualmente, restam 300.
Outro dos temas em realce foi a deslocalização de multinacionais. Esta realidade afecta também muito fortemente a região do Porto. Nos últimos cinco anos terão sido dez mil os trabalhadores despedidos em função da ida das empresas para outros países.
Foi ainda destacada durante a caravana a questão do fluxo de emigração, em especial na sub -região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega.
No encerramento, Francisco Lopes, da Comissão Política, destacou os avanços já alcançados e a justeza das várias linhas definidas no âmbito da acção geral «Sim é possível! Um PCP mais forte». Foi ainda destacada a necessidade de prosseguir o reforço do trabalho das células e sectores existentes, bem como a criação de novas organizações. O recrutamento, a formação política e ideológica, a difusão da imprensa do Partido, a integração dos novos militantes e a responsabilização de mais quadros são prioridades.
Caravana contra a precariedade
Entre 19 e 29 de Maio, os comunistas do Porto promoveram uma caravana regional com o lema «Em defesa do trabalho com direitos, é hora de agir e lutar». Com esta iniciativa, que percorreu os concelhos de Matosinhos, Porto, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Trofa, Santo Tirso, Maia, Valongo e Gondomar e a sub-região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega. Em cada concelho foram realizadas acções públicas de contacto com trabalhadores em empresas.
Numa distribuição junto a uma empresa do Grupo PT contactou-se com dezenas de trabalhadores precários de empresas de trabalho temporário e divulgou-se o requerimento feito pelo PCP na Assembleia da República, na sequência do despedimento dos 20 trabalhadores na PT Contact, porque lutaram e exigiram melhores condições de trabalho.
Outra das empresas escolhidas para abordar esta temática foi a Quimonda, em Vila do Conde, onde cerca de 80 por cento dos trabalhadores são precários. Nesta empresa, onde a presença do Partido é já habitual, o horário de trabalho foi alargado para as 12 horas, impondo-o aos trabalhadores e despedindo os que recusaram sujeitar-se a tal exploração. Os julgamentos começaram já a dar razão aos trabalhadores despedidos.
Desemprego também preocupa
Em destaque esteve também o desemprego, que já atinge na região Norte do País 9,4 por cento, bem acima da média nacional. Destes, 54 por cento concentram-se no distrito do Porto.
Santo Tirso foi um dos concelhos escolhidos para abordar esta questão, já que tem uma média anual de 1750 despedimentos e a taxa de desemprego real é de 20 por cento.
No contacto com os trabalhadores do sector têxtil foi notório um reconhecimento do trabalho do Partido na importante luta pelas 40 horas. A caravana passou pela Sofil, que está num processo de insolvência e onde os trabalhadores estão em situação de grande instabilidade porque aguardam decisão dos credores. A José Machado Almeida, outra das empresas por onde passou a caravana do PCP, empregava há quatro anos 1200 trabalhadores. Actualmente, restam 300.
Outro dos temas em realce foi a deslocalização de multinacionais. Esta realidade afecta também muito fortemente a região do Porto. Nos últimos cinco anos terão sido dez mil os trabalhadores despedidos em função da ida das empresas para outros países.
Foi ainda destacada durante a caravana a questão do fluxo de emigração, em especial na sub -região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega.