Fazer do dia 5 uma grande manifestação de protesto
No domingo, em Baleizão, Jerónimo de Sousa realçou a importância de se fazer da jornada de dia 5, convocada pela CGTP-IN, uma «grande manifestação de protesto, de descontentamento e de luta».
As alterações ao Código de Trabalho expressam as exigências do patronato
Para o secretário-geral do PCP, é pela luta que se defendem os direitos, da mesma forma que foi com a luta que estes foram conquistados. Só desta forma se poderá fazer o Governo recuar nos seus objectivos, acrescentou. Perante centenas de pessoas, o dirigente comunista acusou o Governo do PS de se assumir como autor das propostas de alteração ao Código do Trabalho embora estas comportem «todo o lastro e o caderno de exigências do grande patronato».
O que o Governo pretende, acusou, é dar ao patronato «mais armas» para poder voltar a despedir de forma sumária, diminuir salários, liquidar a conquista histórica do horário de trabalho de oito horas e a contratação colectiva, bem como aumentar a precariedade. Ou seja, continuou, o Governo está a tentar aplicar um «golpe» naquilo que são direitos fundamentais dos trabalhadores, servindo-se, para isso, do argumento da «modernidade».
Em seguida, o dirigente comunista lembrou que a Constituição da República Portuguesa está «do lado dos trabalhadores e não do poder económico». Ao propor estas alterações ao Código do Trabalho, o Governo, ao colocar-se do lado do patronato e contra os trabalhadores, pretende rasgar também a Lei Fundamental do País. Jerónimo de Sousa chamou a atenção para o facto de o poder económico, «concentrado no capital financeiro e em grandes grupos, considera que é tempo de mandar no poder político». E encontra no Governo do PS o «melhor servidores dos seus interesses», acentuou.
O secretário-geral do PCP defendeu, ainda, a necessidade de uma nova política, que rompa com as orientações dos sucessivos governos. Que levam a que os poderosos «amassem o lucro, enquanto alarga a mancha da pobreza, das desigualdades e das injustiças» de uma forma «profundamente inquietante». Muitos trabalhadores e reformados, frisou, são duplamente penalizados. Ao mesmo tempo que não vêem os seus salários valorizados sofrem com os aumentos dos preços de bens e serviços essenciais. Isto leva a que grande parte dos seus rendimentos sejam gastos na alimentação e na casa.
Jerónimo de Sousa reservou ainda algumas palavras para Catarina Eufémia, a operária agrícola e militante comunista assassinada em Baleizão em 19 de Maio de 1954, estendendo a homenagem às gerações de alentejanos que lutaram pelo pão e pela liberdade. Com o secretário-geral do PCP estiveram, entre outros, Miguel Madeira, membro do Comité Central e responsável pela Organização Regional de Beja do Partido, e Francisco Santos, presidente da Câmara Municipal de Beja.
O que o Governo pretende, acusou, é dar ao patronato «mais armas» para poder voltar a despedir de forma sumária, diminuir salários, liquidar a conquista histórica do horário de trabalho de oito horas e a contratação colectiva, bem como aumentar a precariedade. Ou seja, continuou, o Governo está a tentar aplicar um «golpe» naquilo que são direitos fundamentais dos trabalhadores, servindo-se, para isso, do argumento da «modernidade».
Em seguida, o dirigente comunista lembrou que a Constituição da República Portuguesa está «do lado dos trabalhadores e não do poder económico». Ao propor estas alterações ao Código do Trabalho, o Governo, ao colocar-se do lado do patronato e contra os trabalhadores, pretende rasgar também a Lei Fundamental do País. Jerónimo de Sousa chamou a atenção para o facto de o poder económico, «concentrado no capital financeiro e em grandes grupos, considera que é tempo de mandar no poder político». E encontra no Governo do PS o «melhor servidores dos seus interesses», acentuou.
O secretário-geral do PCP defendeu, ainda, a necessidade de uma nova política, que rompa com as orientações dos sucessivos governos. Que levam a que os poderosos «amassem o lucro, enquanto alarga a mancha da pobreza, das desigualdades e das injustiças» de uma forma «profundamente inquietante». Muitos trabalhadores e reformados, frisou, são duplamente penalizados. Ao mesmo tempo que não vêem os seus salários valorizados sofrem com os aumentos dos preços de bens e serviços essenciais. Isto leva a que grande parte dos seus rendimentos sejam gastos na alimentação e na casa.
Jerónimo de Sousa reservou ainda algumas palavras para Catarina Eufémia, a operária agrícola e militante comunista assassinada em Baleizão em 19 de Maio de 1954, estendendo a homenagem às gerações de alentejanos que lutaram pelo pão e pela liberdade. Com o secretário-geral do PCP estiveram, entre outros, Miguel Madeira, membro do Comité Central e responsável pela Organização Regional de Beja do Partido, e Francisco Santos, presidente da Câmara Municipal de Beja.